quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Carta ao pós-adolescente coxinha



Jovem criatura,
        Não devo tratá-lo como caro, e penso que nisto concordaremos, e talvez em mais nada.  Tenho o desprazer quase diário de constatar a sua presença próxima desde que me aventurei pela primeira vez na Internet, já estando naquela altura bem acima da sua idade atual.  Gabriel O Pensador, em música de uns dez anos atrás, disse que era mais fácil comprar maconha do que pão.  Esbarrar no seu discurso, entretanto, é mais fácil do que achar maconha OU pão.  
        Às vezes você parece homem, às vezes mulher, o nome também varia muito, o que em regra faz  com que eu simplesmente me esqueça do rótulo vinte minutos depois.  Mas sempre posso localizá-lo, com a cara que assumir na ocasião, naquele fórum em que se fala que é normal chamar pejorativamente de baianos ou paraíbas todos os brasileiros que nasceram ao norte da cidade mineira de Nanuque, visto que a maioria deles têm uma inserção subalterna nas sociedades do Sul e do Sudeste e não se pode reprimir as "atitudes espontâneas" dos indivíduos. Clicando na primeira das páginas afins, verei seu perfil alternativo sustentar com fúria, ao longo de horas, que o idoso gay assassinado ontem pelo garoto de programa que contratou recebeu o que estava procurando, e que a Justiça deve cuidar do caso como assunto trivial, até porque o morto violava as leis da Natureza.  Instalada no tópico logo abaixo, outra parcela de você condenará ao tratamento de cem pilhas de louça a feminista que protestou em frente às câmeras da Globo sacudindo as estatísticas sobre quantas mulheres espancadas pelos maridos foram internadas nos hospitais da sua cidade nos últimos cinco anos.  
        Suas contrapartes blogueiras, em milhares de versões, estarão defendendo o eventual bombardeio da aviação israelense contra algum alvo a quatro mil quilômetros de Tel Aviv onde supostamente existem simpatizantes do Hamas, e condenando a frouxidão do governo Obama nas relações com o Irã;  pregarão quarteladas dirigidas por formandos da Escola das Américas, a favor de latifundiários e banqueiros, em qualquer país centro-americano no qual um partido de esquerda vença as eleições presidenciais e tente aprovar no Congresso tímidas emendas constitucionais a favor dos setores populares; imputarão a negros de todas as partes da América a responsabilidade integral por sua miséria e falta de oportunidades, tentando convencê-los da honra que têm de permanecer na cozinha em uma sociedade gloriosa, quando poderiam viver como selvagens da série Indiana Jones; anunciarão a falência econômica do Brasil (ou a da Argentina, ou a do Uruguai) cada vez que gráficos mostrarem no horário nobre da televisão que a massa salarial cresceu 1% nos últimos doze meses.  
        Sabemos bem que o seu clichê preferido é o de que os "perdedores", ao invés de se esforçar para progredir em condições desfavoráveis (como se a sociedade estivesse de pernas e braços abertos para acolher a todos em seus melhores espaços), se "vitimizam" e depositam as esperanças no socorro do Leviatã malvado. 
      Olhando o quadro de outro ângulo, percebo que  a única vítima imaginária é você mesmo.  Nascido no Brasil que disputava com Honduras, Serra Leoa e Botswana a taça da pior distribuição de renda do planeta, tem nostalgia dos tempos recentes em que pessoas das classes  D e E se sujeitavam às piores condições de trabalho possíveis para lavar os pratos e as privadas da casa dos seus pais em troca de um salário mínimo ainda mais depreciado do que o atual. Sonha ver nos olhos de pobres conformados a mesma admiração desfrutada por seu avô há cinquenta anos por andar limpo, bem vestido e "falar bem". Tem na ponta da língua a ladainha liberaloide de que só no laissez-faire há crescimento (não importando quantos exemplos conheça do contrário), mas está muito mais preocupado com a salvação do seu status meio roto de principezinho de classe média do que com o desempenho macroeconômico do país.  Em resumo, se sente acuado pelas conquistas dos que identifica como inferiores, mesmo que isto não implique em qualquer perda material para você.  
        Sei o quanto me tornarei desagradável pela sentença, mas o fato é que você é um anti cidadão, hostil a qualquer igualdade e, desta forma, constitui mais um tipo de pré-capitalista do que o burguês moderno que busca no espelho enquanto experimenta roupas de grife.  Noto com estarrecimento e certa irritação que seus próprios pais, socializados em contextos  mais adversos a mudanças, nem sempre lhe acompanham no reacionarismo.  O seu melhor dos mundos talvez fosse a vida em um Estado caricato onde todos beijariam a mão de um carrancudo D. Pedro III (legitimando todas as hierarquias de nascimento em efeito cascata) e reviveriam relações sociais da Idade Média sob a batuta de pregadores que proclamariam a excelência moral do projeto, enquanto você  exibiria seu carro novo para os pobres mortais a cada quatro meses.
        É certo que, caso você tenha avançado até este ponto, já estarei associado a todos os espantalhos falecidos que habitualmente são usados pela direita, a cada derrota política sofrida, para anunciar um iminente genocídio.  Porém, bem mais sádico do que o pior deles, não desejo a sua morte ou a sua prisão, tampouco que ganhe uma reles canelada no futebol ou no jiu-jitsu.  Quero apenas ver o seu "programa social" naufragar por completo, que metade dos seus futuros colegas no mestrado ou na direção da empresa sejam ex-cotistas, que ninguém passe a sua roupa  daqui a vinte anos por menos do que a diária praticada em Frankfurt, que seu filho curse uma faculdade de História ao lado do filho do boy que carrega as contas do seu pai para a fila do Bradesco.  Neste cenário talvez você siga o cínico lema de Roberto Campos ("liberalismo, Galeão ou Cumbica") e promova uma boa diversão  para a minha terceira idade, editando de qualquer cidadezinha do Kentucky ou da Nova Escócia uma página lotada de impropérios contra o inferno natal de que "fugiu".
       Para fechar, deixo votos de grande insucesso na campanha que fará em 2014 para os "socialistas fabianos" do PSDB (o "mal menor"), e o meu abraço de urso.                
                                  

22 comentários:

  1. Adolescente também éo tipo de "humor" vocigerado pelo rafinha bastos e que tais...

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  2. Sobre o preconceito contra os nordestinos, o que pensa o hostoriador sobre as polítcas públicas China e a URSS sobre este tema?

    É verdade que é e era proibida a migração lá?

    Sobre seres inferiores e superiores, que tal Engels?

    "The Germans have long since shown that in all spheres of science they are equal, and in most of them superior, to other civilised nations.""

    http://www.marxists.org/archive/marx/works/1859/critique-pol-economy/appx2.htm

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    1. Eu jamais acompanharia Engels em passagens como aquela em que a Califórnia é negada aos "preguiçosos mexicanos". Mas, já que arrastou a discussão para o século XIX, não me custaria lembrá-lo do quanto a difusão do "racismo científico" serviu à expansão das potências colonizadoras (capitalistas, é claro) na África e na Ásia.
      Tão ou mais comprometedor (para você) é recordar que numerosos autores liberais dos anos 1860 simpatizavam com os Estados confederados, altamente segregacionistas e defensores da escravidão, em nome da liberdade econômica.
      Falando brevemente da China, devo dizer que os direitistas precisam saber, de fato, do que reclamam. Se, como me é sugerido aqui, são proibidas as migrações, por que a imprensa ocidental periodicamente denuncia a invasão han no Tibete e o "esmagamento da cultura tibetana". A propósito, não são as minorias étnicas chinesas um dos poucos segmentos que escapam ao rigor da política "um casal, um filho"? Ou temos nisto mais uma distorção da mídia "liberal-esquerdista"?

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  3. Sobre homofobia temos Cuba?

    "Before Raul Castro came to power in 2008, no gay rights marches had been allowed in Cuba."

    A filha do ditador de plantão ser a favor da causa teria sido importante para a liberação de manifestações sobre este tema?

    http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-22497436

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    1. Enquanto na Cuba de hoje talvez tenhamos as primeiras e acanhadas paradas gays, foi possível ver, há poucos meses, centenas de milhares de conservadores franceses marchando contra os direitos dos gays. O humanismo de direita raramente vai além da demagogia, e o reconhecimento dos que em regra são vistos como "violadores das leis naturais" não é algo que direitistas possam usar como bandeira.

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    2. A propósito, BBC não é parte da "grande mídia"? Estaria você em desacordo com a tendência dominante da "nova direita", segundo a qual os MCM estão todos aparelhados pela esquerda?

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  4. Machismo! P q será que não surgiu o feminismo entre os "progressistas" socialistas?

    Historicamente, feminismo é luta política que tem consistência no espaço capitalista liberal ou não?

    Lembrando que feminismo em sociedades socialistas é diferente de discursos pró feminismo socialista em sociedades capitalistas.

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    1. O movimento feminista surgiu de fato entre burgueses progressistas, o que não impediu na prática que fosse bastante combatido por outros burgueses, conservadores, para os quais suspeito que você reserva suas simpatias. E são os herdeiros destes últimos que fazem até hoje malabarismos retóricos inacreditáveis, quando não apelam para perspectivas religiosas das mais obscurantistas, para colocar obstáculos à plena igualdade de gênero. Ou você irá me apresentar a líderes de esquerda que querem restaurar os ditos "papéis tradicionais"?

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    2. Não que precise, mas complemento a resposta do Gustavo (que é brilhante e atencioso). Há sempre uma tendência sectária dos "libertários" direitistas de que os regimes socialistas eram não só contrários à liberdade, como à diversidade, o que pode ser verdade em alguns casos e aspectos ou não. Ao engolir bovinamente tal discurso coxinhas se tornam cegos para a evolução natural dos povos e das nações e, ainda, ao enaltecimento de direitos conseguidos através da luta política. Pois bem, recentemente vi um documentário sobre o feminismo na extinta Alemanha Oriental. Para a minha surpresa e, mais ainda, para a surpresa dos capitalóides zumbis, as mulheres na Alemanha Oriental gozavam de enorme liberdade sexual. O governo da Alemanha Oriental, não só deixou de interferir na sexualidade das pessoas, como auxiliava e prestava assistência, inclusive em casos de aborto. Derrubado o muro de Berlim, a cultura conservadora da Alemanha Ocidental tomou de assalto o lado comunista da nação, o que gerou a uma reação extremamente moralista que terminou por ocasionar a verdadeira regressão nas escolhas e comportamento sexual das alemãs orientais. Curioso que, ao se propor a oferecer a liberdade ao povo alemão, os capitalistas ocidentais tenham, por outro lado, atrasado a luta pela liberdade sexual das alemãs, liberdade essa que só voltou a evoluir após o final da década de 90. Esse é apenas um exemplo de que o mundo é MUITO complexo para chavões e simplismos.

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  5. Hamas é o poder estabelecido na Faixa de Gaza. Poder conquistado pelas armas. Hamas que prega o fim de Israel. Hamas que usa escolas e hospitais como escudos de centros de comandos e paióis.

    Você gosta de Hamas?

    O que faria se um fanático religioso pregasse a sua morte?

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    1. Além de adotar uma visão unilateral dos fatos (a do Estado israelense e das agências de notícias ocidentais), você desvia inteiramente a questão, que coloquei em outros termos: Fulano de Tal me odeia, fala todos os dias sobre como seria bom ver-me em pijama de madeira, mas mora a quatro mil quilômetros de distância de mim e não tem meios reais para me atingir. Posso então matá-lo, dentro de alguma doutrina como a dos ataques preventivos?

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  6. Depois vc entra na Teoria da Dependência de FHC. Opressão de classe, extrapola isso para a geopolítica mundial...

    Como dar total força à ditadura de classes sem tirar o direito do oprimido escolher sobre sua vida?

    Sobre a geopolítica mundial: como explicar diferentes países na mesma região em condições bem diversas de IDH?

    Há saída antes do total domínio socialista do Mundo por seu ponto de vista? Ou a dominação de estados sobre estados terminaria antes? Porque a Rússia projetou seu poder sobre a China e ficou triste quando perdeu força sobre lá. Ou não?

    Rússia e China me fazem lembrar de Mongólia. Um país bem ruim de IDH. A situação lá também seria paralela à submissão dos países pobre às potências capitalistas opressoras ou teria outras explicações.

    África é muito boa na história. Guerras mil antes e depois do homem branco, escravidão antes do homem branco. Alliás, o homem branco explorador comprava escravo de africanos negrosque já tinham tradição nesta área, antes vendiam para os do Magreb.

    Os países de passado socialista na África não conseguiram ir nada além dos capitalistas. Culpa de quem? Responsabilidade de quem?

    Tudo em Marx, nada Além, Aquém ou contra Marx é impressionante.

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    1. ??? Onde eu entrei em teoria qualquer, se o texto é uma carta-provocação genérica, de brasileiro para brasileiro, e só toco na questão das relações internacionais de passagem, ao falar das pressões americanas contra o Irã, exemplo que poderia ser substituído por centenas de outros e está longe do centro da argumentação? Invista um pouco mais em sua própria ordem mental, rapaz!
      Onde, também, foi vista a "ditadura total de classes" quando só falei em métodos convencionais de chegada ao poder, como eleições? Depois, são tipos como você que esperneiam quando toda a direita é chamada de fascista... Só vocês têm direito a generalizações imbecis que querem ver reconhecidas como verdades?
      Não vejo lógica na sua cobrança de posição a respeito de um determinismo geográfico. Países de uma mesma região podem ter recursos naturais e humanos muito diferenciados, um pode ter sofrido uma invasão devastadora e outro não, um pode ter recebido auxílios externos de peso após um período de guerra ou de desastre ambiental e outro não. Para não viajar em excesso, você explicaria o maior desenvolvimento do norte da Itália, na comparação com o sul, em termos de "adesão ao capitalismo liberal"?

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    2. Você parece empregar o termo "saída" de uma forma meio messiânica, com a qual não concordo. Admito sem problemas que há progresso social possível dentro do capitalismo, mas que este tem limites. Duvido no mais alto grau que o capitalismo possa sobreviver, como sistema mundial, se fosse superado por completo o que Losurdo chama de tríplice discriminação (econômica, racial e sexual). Não acredito, por outro lado, que isto acontecerá no curto prazo. Dou-me por satisfeito se viver mais quarenta anos e avaliar que o mundo ficou 30% mais igualitário.
      Fica difícil falar de política internacional diante de colocações como "A Rússia ficou triste"... Não posso afirmar taxativamente que uma Terra pós-capitalista veria eliminados de vez os conflitos entre Estados (se é que estes continuariam existindo) ou entre nações. Mas sou levado a crer que eles no mínimo diminuiriam, na ausência de burguesias "transnacionais" sempre prontas para manipular sentimentos "nacionais" na busca pelo controle de recursos econômicos.

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    3. As afirmativas esparsas sobre a África são generalizantes e tolas. Para ficar em poucos exemplos, você não considera o quanto houve de imposição "de fora para dentro" nos circuitos de exportação de escravos para o Maghreb e estende o que ocorria naqueles circuitos como experiência válida para o continente inteiro. No que, digamos, a área Congo-Angola foi influenciada pela escravidão na África Norte-Ocidental?
      Menos sentido ainda tem a sua cobrança a respeito do paraíso socialista africano. Que recordes de desenvolvimento social poderiam ser quebrados por Angola, às voltas com a guerrilha interna bancada pelas multinacionais do petróleo e dos diamantes e com periódicos ataques sul-africanos? Onde poderia ter chegado Moçambique, em condições parecidas e com menos recursos naturais? Que paraíso teria se tornado a Etiópia, com guerra interna e externa e sujeita a vinte anos de seca?
      O que impressiona é a sua ingenuidade em deixar no ar a ideia de que os africanos poderiam saltar do Quinto para o Primeiro Mundo com base no voluntarismo, como se não existissem áreas de influência econômica demarcadas no continente, com seus aparatos armados muito bem organizados, e a possibilidade constante de pedidos de "socorro" às ex-metrópoles por parte dos antigos e novos "sócios".

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  7. Como alguém pode falar isso:

    "não desejo a sua morte ou a sua prisão, tampouco que ganhe uma reles canelada no futebol ou no jiu-jitsu. Quero apenas ver o seu "programa social" naufragar por completo, que metade dos seus futuros colegas no mestrado ou na direção da empresa sejam ex-cotistas, que ninguém passe a sua roupa daqui a vinte anos por menos do que a diária praticada em Frankfurt, que seu filho curse uma faculdade de História ao lado do filho do boy que carrega as contas do seu pai para a fila do Bradesco. ""

    Um santo da justiça social e não ser capaz de criticar autoritários ou até defender ideias autoritárias?

    "Galeão ou Cumbica" é algo que os Cubanos não têm?

    Eles, idiotas que não entendem a história, têm a balsa. O alto risco da morte ao espaço mais perto do paraíso socialista na América?

    Gosta do que gostam da liberdade para o elogio somente e se coloca como o superior?

    Estranho a tábua de valores de quem gosta de IDH Direitos Humanos....

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    1. O que você andava bebendo às três e meia da manhã? Onde está o autoritarismo numa declaração de que desejo que as minhas ideias prevaleçam no voto sobre as suas? Sobre a minha pretensão à santidade, penso que não vale sequer investir numa piada pobre.
      O que se percebe, dentro desta sabatina absurda que acabo respondendo por impulso tão absurdo quanto, é que você parece me constituir em advogado de defesa de toda e qualquer experiência política que classifica como de esquerda, na maioria das vezes pouco se importando com o conteúdo do texto acima ou com o fato de não haver referência à sua questão no blog inteiro. Em suma, 80% ou mais das suas arguições são feitas sobre o que eu não disse e sobre as obras alheias!
      Ponho em ênfase pela última vez a sua ingenuidade, quando demonstra crer que os cubanos são 11 milhões de prisioneiros que detestam unanimemente seu governo e fugiriam na quase totalidade da ilha, se pudessem chegar a qualquer parte do planeta em que exista economia de mercado. Como gosta de spams, crie uma página e poste, para deleite dos seus correligionários, os vídeos das mesmas balsas rumo à República Dominicana, Haiti, ou mesmo ao México. Que tal?
      Ressalto a sua injustiça em me apontar como soberbo. Aliás, falo de mim o mínimo possível neste espaço, e geralmente atendendo à curiosidade dos comentaristas. Só observei que você escrevia mal, o que até posso retirar, se considerar tão humilhante assim.
      Encerro por aqui a "entrevista". "Canffar" é coisa de tucano, mas o fato é que terei diversos compromissos no final de semana, não podendo dispensar horas inteiras à análise da sua coleção de chavões, spams e distorções do meu texto. Inté, e se possível sem beijos.

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  8. Aparentemente, várias "criaturas" se indignaram. Não posso evitar de dizer que poderia tomar como minhas várias de suas palavras. E ainda me assusta perceber o quão povoado está nosso país de pessoas a quais esta "carta" poderia dirigir-se. É como se a sociedade não fosse capaz de dar um passo à frente, de reconhecer qualquer lado bom ou mesmo a necessidade de mudanças. Só isso pode explicar as reações acima.

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  9. Excelente blog, amigo. Os textos são tão bons, diretos e cheios de fontes... Dificilmente encontrarei outro blog que tenha esse mesmo nível.
    Por favor, continue com seu trabalho de desmentir a desonestidade intelectual perpetuado por alguns desses ícones de extrema-direita.
    Ah, parabéns pelas respostas na área dos comentários. A parte mais engraçada é ver você surrar essa galera de argumentos rasos e cheia de preconceitos.

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  10. Excelente Blog. Você compartilha esses textos tb no fcbk?
    Manda link por favor?
    João Carlos machado

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    1. Entre outras possibilidades, existe até uma página do blog:
      https://www.facebook.com/groups/historiaepolitica/
      Grande abraço!

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