quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tréplica ao True Outspeak de 25 de julho de 2012

         
          Hoje pela manhã constatei com alguma surpresa que uma de minhas postagens passadas tivera, em menos de dois dias, mais de 1300 visualizações, acompanhadas por um número superior ao habitual de comentários.  Lendo os primeiros trechos, logo compreendi que o "sucesso" se devia a uma réplica em vídeo de Olavo de Carvalho à matéria Imposturas de Olavo de Carvalho, que publiquei em 6 de julho último.  Transcrevo o link, sendo que Olavo trata do assunto por quase dez minutos a partir de 5:39:         

http://www.blogtalkradio.com/olavo/2012/07/25/true-outspeak

          Não tive qualquer surpresa, por outro lado, ao notar que o contra-ataque do filósofo que se pretende campeão do individualismo se fez acompanhar pela entrada em cena de uma verdadeira tropa de choque, as célebres olavetes.  Dei-me ao trabalho de responder a quase todos, apenas excluindo os xingamentos, não por pudor, mas por achar que os leitores assíduos não precisam ingerir lixo mental.  
            Considero desnecessário desmentir que sou "burrinho" diante de um homem que nunca conseguiu se firmar profissionalmente em seu próprio país, posando ainda de perseguido político, ou negar o epíteto de "vagabundo" conferido por alguém que frequentemente corre o pires pela Internet, tentando convencer incautos de que trabalha para salvar a humanidade.  Vamos, portanto, às questões de conteúdo, que dividirei em dois blocos, para desenvolvê-las da forma adequada sem ser cansativo.
            Olavo protesta, logo no início (6:01), contra o fato de eu ter criticado uma breve gravação e não um livro ou tese.  Ficar com raivinha é direito garantido, mas isto não desobriga um doutrinador assumido do compromisso com a precisão do que afirma, sob pena de amargar numerosas peças semelhantes a Imposturas.  Também não cabe reclamar contra uma acusação que não fiz, a de que ele seria "um racista filho da puta" (7:40).
            O argumento supostamente irrefutável de Olavo contra mim é o de que comparei o tráfico ocidental ao muçulmano sem me referir a nenhum livro sobre este.  No original, temos que "Ele não cita nenhum livro sobre o tráfico islâmico".  Olavo se equivoca, pois fiz uso do livro de Paul Lovejoy, A escravidão na África: uma história de suas transformações (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002), que contém subcapítulos intitulados O fator islâmico, A instituição da escravidão na África muçulmana, Origens do comércio do atlântico: a conexão muçulmana, O volume do comércio através do Saara, do mar Vermelho e do Oceano Índico, A justificativa imperialista da escravidão islâmica, entre outros. O capítulo 9, A escravidão na savana durante a era das jihads, tem cerca de cinquenta páginas exclusivas sobre o cativeiro nas regiões islâmicas do continente, inclusive em zonas "mouras".  
           Olavo se engana de maneira mais ampla ao afirmar que a obra de Alberto da Costa e Silva, A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700 (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002), "só trata do tráfico ocidental" (8:15).  Apesar de toda a convicção demonstrada, fica difícil explicar o que faz no conjunto o capítulo Nas terras do Islame, que revela o fornecimento de escravos núbios ao Egito já governado por árabes, no século VII, bem como a transplantação de uma massa de dezenas de milhares de negros para a Baixa Mesopotâmia, pouco mais tarde.  O capítulo 8, Mali e Songai, informa sobre a presença turca na África e as negociações para obter escravos de reinos como o Bornu.        
           Não contestarei o rótulo de "erudito monoglota" (9:52).  Realmente, passei na seleção de mestrado arranhando espanhol e na de doutorado arranhando francês.  Entretanto, penso que é bem mais grave ser um falso erudito ao estilo de Olavo, que fabrica sabe-se lá como estes disparates enquanto se apresenta como uma versão atualizada dos sábios multidisciplinares do século XIX.  O velho panfletário da Virgínia recorre também ao desgastado expediente de desqualificar autores não por suas incoerências reais ou presumidas, mas sim pelo posicionamento ideológico.  Assim, ouvimos (9:00) que "Ele pega doutrinários marxistas como Perry Anderson ou um simples apologista da Revolução Islâmica como Amin Maalouf".  Entenderam?  Segundo Olavo de Carvalho, sendo Anderson um comunista e por extensão um traidor da civilização ocidental, e Maalouf um provável incentivador da formação de homens-bomba, tudo o que disserem sobre escravidão ou tráfico estará automaticamente refutado!  
          Sobre Manolo Florentino, a quem eu deveria ter desconsiderado "por só estudar o tráfico brasileiro" (9:20), mesmo que o tráfico brasileiro tenha sido por larga margem o mais expressivo das Américas, Olavo descamba para o humor involuntário, quando pergunta como posso compreender o tráfico islâmico a partir de uma obra que "compara o tráfico na Bahia e em São Paulo".  Passou, assim, ao largo de dois detalhes: 1)A tabela que copiei na postagem se refere ao porto carioca.  2)O próprio nome do livro é Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (São Paulo: Companhia das Letras, 1997).
          Em seguida (10:10), nos deparamos com outro magnífico subproduto do chutômetro de Olavo: "Tudo o que se sabe sobre o tráfico islâmico foi descoberto nos últimos vinte anos, pelo menos trinta".  Novamente, o auto-exilado exibe muita ênfase e nenhuma veracidade. Conforme as tabelas que Paul Lovejoy expõe na página 61, cerca de 4,82 milhões de africanos foram vendidos como escravos através do Saara entre 650 e 1600, destino que coube a mais 2,4 milhões de pessoas que atravessaram o mar Vermelho e o Índico entre 800 e 1600.  A fonte mencionada, Austen, é de 1979.  Na página 108 estão dados sobre o período de 1600 a 1800, no qual mais 2,2 milhões de africanos passaram ao mundo muçulmano pelas três rotas.  As fontes são Austen 1977, Fillor 1974, Martin e Ryan 1977 e Alpers 1970.  Embora Lovejoy, um dos maiores especialistas da Terra no que diz respeito à escravidão, mencione estudos que se aproximam ou até ultrapassam os quarenta anos de conclusão, Olavo transformou o tráfico islâmico em um campo pioneiro.  Para piorar, presumidamente inacessível, pela ação perversa das elites mundiais, aos pobres brasileiros monoglotas.
            Assim é O. de C.  Há quem goste, e até quem leve a sério!


(Amanhã prosseguirei com o mais relevante: a desmistificação do etnocentrismo do guru)       

49 comentários:

  1. Faltou os cofs cofs de enfisematoso ele :)

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  2. Você ainda não entendeu que o Olavo não está debatendo contigo. Está te mandando ir estudar.

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    1. A pior cegueira, caro Pedro, é a sua, ao não querer ver a quantidade enorme de erros e distorções em que Olavo cai em tão poucos minutos.

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    2. Gustavo,

      Eu não conheço o assunto para avaliar quem está cometendo erros e distorções. Porém, conheço muito bem alguns assuntos que o Olavo aborda, e raramente vejo erros ou distorções no caso dele. Pelo contrário, também tinha uma opinião negativa sobre ele, e de tanto quebrar a cara ao verificar as fontes citadas por ele e descobrir que estava certo, hoje sou um olavete, com muito orgulho.

      Por outro lado, uma leitura de alguns posts seus comentando assuntos que eu conheço bem, mostra que exatamente a mesma crítica é aplicável. Você usa referências periféricas, desatualizadas, apresenta como verdade o lado que te convém em assuntos controversos, e em alguns casos simplesmente palpita gratuitamente.

      Um caso específico que se enquadra nas quatro críticas é a sua menção à suposta colaboração nuclear entre Israel e África do Sul no post sobre o Irã. Se eu conheço bem o assunto para perceber que você faz isso gratuitamente, é justo concluir que você faz o mesmo naqueles que eu não conheço.

      Claro, é um pouco de prepotência sua achar que isso é alguma cegueira da minha parte. Você realmente não considera por um segundo a possibilidade de estar errado?

      O que eu vi aqui foi o Olavo dizer que você desconhece a literatura recente sobre o assunto, e não usa como referência nenhuma obra dedicada ao tráfico islâmico, e você defender-se disso usando as referências periféricas das obras que já citou, além de admitir que não conhece mesmo a literatura recente, e sequer fala outra língua para ter acesso a trabalhos e documentos que não foram publicados em português.

      Cá entre nós, a sua resposta corroborou o ponto dele. A resposta que eu esperaria de um intelectual era no mínimo ter a humildade de dizer que investigaria as fontes sugeridas por ele, não partir para uma resposta apressada algumas horas depois, obviamente a pretexto de salvar o ego ferido. Pior, você faz isso baseado nas mesmas fontes que as sugeridas desqualificariam em algum grau. Isso sim é cegueira e falta de vontade de aprender.

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    3. Sendo o mais breve possível:
      .Dizer que 90% dos escravos do Islã eram castrados e que os muçulmanos escravizaram três vezes mais do que os ocidentais não são distorções? Só nisto temos duas, e no mesmo vídeo.
      .O fato de eu gostar de exibir as referências nos posts não faz do blog um espaço acadêmico formal. Não há como, dispondo apenas de uma biblioteca doméstica, apresentar todos os trabalhos mais recentes dos especialistas sobre todos os temas que abordo. O que não quer dizer que meu conhecimento sobre um determinado tópico se limita ao punhado de parágrafos que escaneio e colo no blog.
      .O exemplo das relações entre Israel e África do Sul não procede. É certo que usei uma fonte periférica, na verdade uma mera referência, mas esta era uma informação de domínio público nos anos 70 e 80. Não preciso lançar mão de um livro lançado em 2012 para dizer que houve colaboração militar entre os dois países.
      .Não é certo que livros em língua estrangeira sejam inacessíveis para mim. Dependendo do caso, acho que tenho de 80 a 95% de compreensão de um texto de História em francês e talvez mais em espanhol.
      .O livro de Lovejoy não é periférico no que diz respeito à escravidão entre os muçulmanos. O problema é que toda a situação soou para muitos como se eu tivesse dito que a escravidão no Islã foi algo irrelevante. Mas não é difícil, lendo o conjunto, perceber que teses defendi exatamente.

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    4. Você continua não entendendo, Gustavo.

      Infelizmente, professores como você são a regra no Brasil. É uma pena.

      Q.E.D.

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    5. Não nego os meus defeitos, que nem cabem nesta discussão, mas o que não entendo, realmente, é a sua insistência em ter razão à força. Como passa cheque em branco a um guru, acha inadmissível que outros o rejeitem.

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    6. Você não entende justamente por isso, Gustavo. Você acha que estou querendo ter razão.

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  3. "Ele pega doutrinários marxistas como Perry Anderson ou um simples apologista da Revolução Islâmica como Amin Maalouf"

    Esse Olavo é desonesto demais. Amin Maalouf é CRISTÃO. Esse sujeito não se cansa de ser uma piada?

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  4. Você não falou do ponto principal: a sua completa ignorância a respeito da bibliografia atual sobre o tema, esse é o ponto principal. Você sabe que ignora toda a bibliografia que o Olavo citou, mas sobre isso não se houve falar neste post, porque será?

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    1. Temos aqui o autêntico discurso do papagaio de pirata. Olavo leu uma lista de livros. O que eles dizem? Nem o próprio Olavo mostrou. Saberia me explicar, antes de decidir o que sei e o que ignoro?

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    2. Sem arrodeio, eu não tenho o menor conhecimento sobre o tema, nunca li nenhum dos livros que você citou e nenhum dos livros que o Olavo citou.

      Porém, não fui eu quem contestou o Olavo, foi você, portanto parece óbvio que não sou eu quem dever ler a bibliografia citada porque não participo do debate, sou um espectador, sou platéia.

      Então eu vou te explicar como funciona, você contestou a seguinte afirmação do Olavo:

      "Dívida por dívida, vejam o seguinte: os muçulmanos, entre os quais havia uma quantidade enorme de negros africanos, eles invadiram a Europa e começaram a fazer escravos lá pelo menos oito séculos antes que os europeus se metessem na África. E a totalidade do tráfico de escravos dentro da Europa para o mundo muçulmano é imensa, algo por baixo, por baixo entre três e cinco milhões de pessoas."

      Para o público, o debate roda em torno deste tema e se o Olavo mostrou uma bibliografia que ele leu foi precisamente para corroborar com a afirmação acima (que você contestou), então qual é a sua dificuldade em entender que quem deve ler a literatura citada pelo Olavo é quem participa do debate e não a platéia?

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    3. Entenda bem, Anderson: eu não neguei que muçulmanos escravizaram europeus ou africanos, o que seria uma imbecilidade de máxima grandeza, e sim o emprego ideológico que ele faz destas informações. Aliás, é bastante problemático o uso que ele faz de qualquer informação: no trecho que você cita, são de "três a cinco milhões". No True Outspeak, fala em um milhão. Como se basear em alguém que não tem o menor compromisso com a precisão, apenas com a doutrinação?

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  5. "Também não cabe reclamar contra uma acusação que não fiz, a de que ele seria "um racista filho da puta" (7:40)."

    Não??

    "A direita conservadora, no Brasil e em outros países, vem se empenhando no combate aos movimentos negros, cujas reivindicações tenta desqualificar em todas as ocasiões propícias. Os episódios mais evidentes de discriminação racial muitas vezes são contestados de maneira cínica."

    Daí já se vê seu nível de honestidade.

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    1. Entre tentar desqualificar as queixas de racismo e ser racista vai uma certa distância, embora não seja raro que as duas coisas andem juntas.

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  6. Resumindo: você não leu nem vai ler aquele monte de livros citados por ele. Confessa que usou-se, como o Olavo diz, de livros que tratam de outros aspectos para tentar refutar o que ele dizia sobre o tráfico no islamismo. Mas lógico, faz isso tentando ridicularizar o outro debatedor, porque trocou Rio de Janeiro por São Paulo. Sem falar no monte de ataques pessoais dirigidos à ele, claro, afinal foi devidamente esmigalhado em público por ele, né.

    No final, o que fica pra mim é que o colega blogueiro é muito mal agradecido, sabe. Graças ao Olavo você saiu do anonimato e está tendo seus 15 minutos de fama, com "1300 visualizações" (aposto que digitou este trecho com um sorriso na cara, de satisfação. "mãe, fiquei famoso! kibeloko, me aguarde!") e tudo mais. Aproveite enquanto dura, porque depois você vai apenas virar motivo de piadinhas, que nem seu colega com voz de Frajola, aquele outro com nome engraçado (firula, pirula, algo assim) e ninguém vai mais voltar a acessar isto aqui.

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    1. Leia direito o próprio artigo que acaba de comentar e verá que Paul Lovejoy trata diretamente da escravidão e do tráfico muçulmanos, assim como Alberto da Costa e Silva, em escala menor.
      Mudando o foco, o problema não é saber se Manolo Florentino estuda Rio de Janeiro ou São Paulo, mas sim citar aleatoriamente, como fez Olavo. Sabe ao menos contar para ver quantas gafes ele cometeu na réplica e no vídeo original?
      Quanto à minha "popularidade", você se engana mais uma vez. Para multiplicar rápido o número de visitas, bastaria eu escrever sobre as "Imposturas do Bispo Macedo". Mas dá muito mais gosto desmascarar o Olavo.

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  7. Eu fiz uma tréplica até levando a sério seu comentário sobre o Olavo, mas depois que vi um post denominado "heróis da direita..." em que aparecia um tucano (ABSOLUTO desconhecimento do que vem a ser direita, uma vez que o PSDB não se identifica nem com os ideais conservadores nem liberais, mas sim social-democratas), literalmente perdeu o meu respeito. Não passa de um petralha, aposta na desinformação e não pôde responder à minha réplica de que simplesmente comparar a Inglaterra do Séc. XIX com o Grande Califado é uma sandice sem embasamento, exceto num clichê propagandístico.
    Quero ver comentar os livros referidos pelo Olavo...

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    1. Fica ainda mais difícil levar a sério quem considera o PSDB um partido de esquerda. Com o clichê de falar em desinformação sem na verdade mostrar que informações não procedem e apelando a xingamentos infantis como "petralha", também é complicado falar em respeito.

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    2. Gustavo Moreira você considera o PSDB o que? Por favor nos esclareça.

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    3. O PSDB é um partido inteiramente burguês, abrigando alguns ultraconservadores ao estilo de Alckmin e eventualmente políticos da linhagem da ditadura, como Teotônio Villela. Utiliza um surrado discurso de Terceira Via enquanto se alia à direita na quase totalidade dos casos.

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    4. Seus reducionismos grosseiros só fazem eco nas mentes vazias dos adolescentes que não sabem que só se muda o mundo trabalhando. Abraçam com facilidade as ideias trazidas de que há oposição ao petismo no Brasil, ao cotismo e demais estratégias sem notar sequer como se organiza o metacapitalismo com um Estado altamente burocratizado, servindo a um projeto populista que mescla compra de lideranças arcaicas e medidas paliativas enganadoras dos mais necessitados. Você assim como essa classe acadêmica nojenta que faz do Brasil a Zâmbia acadêmica, apesar de ser BRIC econômico (era pois até neste quesito perdeu o respeito financeniro) terá sua devida resposta em vídeo pelo youtube. Sua visão de direita e esquerda políticas é sectária e na contramão do que pensam até na Europa (França, Inglaterra, Alemanha) e Estados Unidos sobre o assunto. É mais um daqueles que só vê esquerda onde há revolução. E depois, é o Olavo que aposta em desinformação.
      Continue fazendo firula para o seu público - que é nanico e lhe contenta assim - enquanto as respostas virão no youtube. Será posto em seu devido lugar em breve.

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    5. Sua visão piegas de que o mundo só melhora pelo trabalho seria música para os pregadores do conformismo em todas as épocas. Não difere muito da ideologia da "harmônica sociedade feudal". Numa hora você me "acusa" de ser marxista revolucionário; noutra, de apoiar o capitalismo de Estado regido por ladrões. Em suma: não passa de um candidato a leão de chácara, querendo mostrar serviço na defesa do guru, nem que seja vomitando toneladas de besteiras.
      Vai me destruir no Youtube? Grande ameaça! Quanto poder! A julgar pela incoerência que demonstra aqui, fará uma bela peça de humor involuntário.

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  8. EXCELENTE tréplica, Xará!! Olavo ñ passa de um embusteiro da pior qualidade que usa e abusa de desonestidade intelectual, eXageros e Ad Hominem. DeiXo aqui mais uma vergonha alheia através do pombo troll vs Olavo:
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=UIMys4XlpZU

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  9. Olavo nem quer discutir com você, e tão pouco quero dizer que o professor Olavo é infalível mas você não percebe neste video que ele não está preocupado com a exatidão de números e ficar levantando questões.Isto se chama "falar por cima" ou "não enche o saco".É coisa de criança chata.E ele deu a dica; Parar de falar e vai ler mais livros.

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    1. A questão é justamente essa: ele diz o que lhe vem à cabeça para reforçar a doutrinação. Você até teria razão, se eu produzisse uma chuva de impropérios contra o Olavo, ou um punhado de fofocas. Entretanto, estou contestando com fundamento afirmativas que ele fez para o público. Ninguém te obriga a ler, assim como Olavo não é obrigado a responder. Mas penso que não há argumento razoável para cercear a minha manifestação.

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    2. "Reforçar a doutrinação"? Você não vê o professor dizer em seus video por diversas vezes "se não me falha a memória" e logo no inicio sempre com "... que nenhum tipo de injustiça se feita neste programa. É grosseiro falar doutrinação, alguém incentiva a ler livros e se informar das coisas. O professor não vai levar você a serio, porque em seus discursos mostra claramente o que pensa dele, um estúpido. Mas é claro agora que ele e seus leitores achem você um estúpido. Sua abordagem foi errada e provocativa. Isso só atrapalha a todos e gera raiva e perda de tempo.

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    3. Não vejo: nunca tinha acessado o True Outspeak. Não vou tentar mudar sua opinião à força, mas na minha, quando alguém infla dados para levar seus seguidores a uma indignação crescente, faz doutrinação. Também nego que tenha classificado Olavo como estúpido: se o fosse, dificilmente conseguiria viver da produção de discurso conservador. Quanto à minha abordagem, devo lembrá-lo que o debate político é necessariamente áspero. Não seria difícil encontrar textos do Olavo com tom muito mais agressivo do que o meu. Finalizando: se há raiva no caso, ela é unilateral. Tente achar algum acesso de fúria nas tréplicas.

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  10. Gustavo Moreira,

    Quem não entendeu nada do que o Profº Olavo de Carvalho disse, foi você. Perry Anderson não é refutável por ser marxista, ele é refutável porque sua análise culpabiliza apenas e tão somente o capitalismo pelo escravismo, enquanto sabemos que o escravismo não estava ligado apenas e tão somente ao capitalismo. O escravismo islâmico, que nada tem a ver com sistema econômico ocidental, também praticava esse ato desumano.
    Outra coisa: como você mesmo deve ter lido em Anderson, ele projeta uma sociedade igualitária sob o signo do socialismo/comunismo, o que é um absurdo sob quaisquer óticas.
    Particularmente, não creio que o sistema capitalista seja uma maravilha, tem lá seus problemas, o que não admito é a apologia anti-humanista do comunismo arrotando a liberdade, enquanto sabemos que foi o sistema mais opressor que já existiu.

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  11. Você está redondamente enganado: o livro de Perry Anderson é sobre Antiguidade e Idade Média na Europa Feudal, logo ele não poderia culpabilizar o capitalismo pela escravidão, simplesmente por não existir capitalismo.
    Por fim, fico aguardando que você me demonstre como o capitalismo pode ser mais igualitário do que o socialismo, sobretudo vivendo no país que há poucos anos disputava com Honduras, Botswana e Serra Leoa a taça da pior distribuição de renda do mundo.

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  12. Prova de que o Olavo é mentiroso é a afirmação dele sobre Amin Malouf, dizendo que é um apologista da revolução islâmica.

    Malouf é CRISTÃO e mais do que isso, pró-Ocidente e crítico do islã. Mas, ao contrário do Olavo, é um historiador e romancista decente e sério.

    Olavo não tem a menor idéia de quem é Amin Malouf e chutou essa aí para pegar trouxas. Como o cara é árabe (libanês), muitos já vêm com o preconceito de que é islâmico e terrorista. Infelizmente pra ele, na Internet, com a facilidade de se encontrar informações, é facílimo desmascarar vigaristas.

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    1. Interessante: comprei o livro de Maalouf ainda nos anos 90, li com voracidade, mas salvo grave engano não há menção ao fato de o autor ser cristão. Vendo alguns links, noto que entre outras coisas ele foi educado em colégios jesuítas de Beirute. Olavo, mais uma vez, chuta para preencher as lacunas do que desconhece, como também fez ao citar erradamente Manolo Florentino ("pesquisador da Bahia e de São Paulo") e Alberto da Costa e Silva ("O livro A manilha e o libambo não fala da escravidão muçulmana"). Isto as olavetes se recusam a comentar. Só me resta rir.

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    2. Gustavo, este é um proceder típico do Olavo. Como ele costuma falar do que não sabe e sua turma de fanáticos engole tudo, ele acaba por se habituar a mentir muito e ninguém perceber. Atitude típica dos picaretas.

      No caso do Malouf, ele é cristão maronita e seu avô inclusive foi padre (os cristãos de rito oriental permitem o casamento dos sacerdotes)

      Veja a entrevista dele:

      http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/06/16/as-duas-patrias-de-amin-maalouf-450706.asp

      "Pela forma como o Islã é praticado hoje, sua contribuição à civilização mundial é puramente hipotética. Quando observamos a sociedade muçulmana de hoje, não vejo muitas coisas que possam ter valor universal. E há muitas coisas no Ocidente, e na Europa em particular, que mereceriam ser estendidas ao mundo inteiro. "

      Esse é o "apologista da revolução islâmica" de que o Olavo fala: um cristão que critica o islamismo.

      Como vc bem definiu, chuta para preencher as lacunas que desconhece e acaba por mentir descaradamente.

      Quanto às olavetes, é claro que não vão comentar. Como bons fanáticos, só lhes resta fechar os olhos para a ignorância e a desonestidade do seu pseudo-guru.

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  13. Ai ai... mais um esquerdista sendo massacrado pelo Olavo. O mais triste foi ver que o cara é "professor de história atuante na rede pública"... imagino o tanto de doutrina esquerdista que ele já não empurrou aos alunos... aí eles saem da escola com aquele carimbo padrão e inconfundível: odiar os EUA (pela prosperidade daquele país, pois sinônimo de prosperidade pra essa gente é algum paisinho do leste europeu, por ex.) o capitalismo, coca-cola, e os que recebem a doutrina com mais entusiasmo abandonam o Windows e passam a usar Linux etc...hahaha... até quando isso?
    Sério, quanto mais vejo os "tipos" que se opõem contra o Olavo, mas me contento por ter conhecido o Olavo, não pela pessoa em si, ou por ser ela um detentor soberano da verdade/conhecimento, mas pelo mundo que ele me apresentou. Eu consigo sondar o despeito, a raiva que essas pessoas escrevem quando usam termos como "embusteiro", "não tem diploma" é aquela raiva de quem vê o mundinho ideal ruir, de quem vê que que os nobres ideais não passam de coisinhas bobocas que só podem fazer mesmo algum sentido ou causar algum efeito a uma pobre alma juvenil (irremediavelmente aqui me vem à mente um aluno do denunciante das "imposturas" do Olavo), enfim, não tem como encerrar de outra forma: "Vai estudar!"

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  14. Para quem acha que massacrar é chamar de burro e vagabundo, até tem alguma lógica. Considerar as mentiras e os chutes comprovados do Olavo nos vídeos, nem pensar; se ele não é embusteiro, como se chama alguém que classifica um autor como "propagandista da revolução islâmica" sem ao menos verificar anteriormente que o dito cujo era cristão, ou que difunde loucuras do tipo "90% dos escravos eram castrados", coisa que não faz sentido sequer para um estudante de Ensino Médio mais atilado?

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    1. Caro Gustavo: Vou fazer, se você considerar relevante, um pequeno comentário sobre as reações que você suscitou.

      De fato, o Sr. O. de C. não é "embusteiro" no sentido de que não tenta passar pelo que não é, já que sequer tentou corrigir os erros óbvios que cometeu (sobre Maalouf, etc.). Na verdade, ele é a ilustração do mecanismo que Freud descrevia como fundamento da autoridade: não é o general que cria o exército, mas o exército que cria o general. Não foi o sr. C*** que criou espaço para suas idéias entre seus seguidores, são os seus seguidores que encontraram nele um lugar de identificação com alguém que defende seus preconceitos e ressentimentos, alguém que defende algo em que eles querem acreditar a todo custo; como diz o comentarista acima, não importa que ele seja verdadeiro ou não, importa a sua visão de mundo, que responde aos anseios de uma pequeno-burguesia ressentida (e que o projeto de poder do PT, convenhamos, deixou muito de lado...). De qualquer modo, como toda questão política tem a ver com a cabeça dos indecisos, continue com o seu (bom) trabalho!

      Abs. Carlos

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    2. Obrigado, amigo! Já estou organizando novas matérias.

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  15. Nao to entendendo patavinas do que esta acontecendo aqui , tambem nem li tudo e do que li nao entendi muito bem , se entendi direito , Olavo perde a autoridade ao apresentar numeros que nao correspondem ao que esta escrito na historia considerada oficial , e que devido a isto , toda sua ideologia e suas apresentacoes ficam a desejar em funcao deste erro de numeros .

    E sobre o ultimo comentario , da politica e os indecisos , se houve-se pessoas decididas dentro da politica e da democracia , pessoas determinadas e obviamente com pensamentos unicos , nao teriamos esta democracia , talvez viesse-mos a ter um totalitarismo , ja que nao haveria indecisos .

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    1. Não se trata de totalitarismo, se trata de partir do pressuposto, facilmente verificável em qualquer eleição, pelo qual os comprometidos com uma posição clara diante de qualquer questão política (um candidato, causa, programa) são sempre minorias, e que a decisão final caberá sempre aos indecisos, aos que decidem na última hora fundados no senso comum dominante, e daí a importância de prevenir que idéias que temos por errôneas e nocivas andem por aí à solta, querendo virar senso comum... Fui claro? Que me desculpe o Gustavo por responder a sua revelia, já que se tratava de pergunta sobre comentário meu. Abs_ Carlos

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  16. Gustavo,

    Jura que é realmente um professor da rede pública de ensino e historiador? Hmmm... seria muita ousadia da minha parte perguntar se o Sr. considera ter atingido o sucesso profissional? De certo, todos vão dizer que uma pessoa deve ser/fazer aquilo que gosta, independente do status, não é? Então, considerando que o Sr. está feliz com o cargo que ocupa e convenhamos que não foi NADA difícil atingir uma posição como a sua na sociedade, por que atacar o Sr. Olavo de Carvalho afirmando que ele não conseguiu se firmar profissionalmente no Brasil? Certamente ele não foi para o exterior levar pratos como muitos brasileiros vão, ou será que foi? Risos. Realmente não tomei as dores do Sr. Olavo e nem poderia já alguém como ele sabe se defender muito bem, também não me senti mal ao ler seu post, visto que o Sr. é apenas mais uma vítima da própria ideologia e alienação (neste ponto, entendo seus motivos para rejeitar um convite tão belo como voltar a estudar). Ah, claro...é mais fácil e conviente (acessível) comprar briga com um idoso, charlatão, deturpador de mentes, não é assim que pensa? Querendo ou não, o tal idoso leu mais fontes, publicou mais materiais, participou de mais palestras, escreveu mais livros e possui uma vida intectual mais ativa que a maioria que o critica. Isso não significa que podemos confiar 100% no Sr. Olavo, claro que não podemos! É verdade que a fé cega é mais comum entre as crianças e os iletrados. Bom, vão dizer que o volume não significa qualidade, e neste aspecto concordo. Mas, quais foram mesmo as suas contribuições ao meio academico mesmo? Ah, claro além de perceber que o Sr. Olavo de Carvalho não acerta 100%, comete enganos, mas isso nunca o impediu de retratar-se publicamente quando constado o lapso. Qual a sua credibilidade no meio academico mesmo? Ah, li e adorei todos os comentários do Bruno, Sandro e Anderson e gostei mais do que voce usou como resposta. Fantastico, né? Que tal entrar na política, hein? Alguém fala X, voce responde Y.

    No mais, falo em nome de todos quando agradeço sua generosidade por nos proteger da "doutrinação" praticada pelo Sr. Olavo de Carvalho. E agradecemos também por nos avisar que devemos rechaçar qualquer pessoa que ouse cometer um engano, se falhe na precisão ao abrir a boca. Não sei por qual motivo, mas depois de ler seu post surgiu na minha mente o livro "Apologia de Sócrates". Percebi que o Sr. não respondeu COMPLETAMENTE nenhum dos comentários.

    Agradeço o espaço mesmo que decline meu comentário e deixo uma citação do Sr. Olavo: "O ceticismo nasce da fragmentação da mente. É a postura do covarde ou do preguiçoso que, por não querer fazer o esforço de saber, tenta provar que é impossível saber. Com esse objetivo, a mente cética produz impasses de difícil refutação, não tanto pelos esquemas argumentativos que os suportam, mas principalmente pelo estado de ânimo de desconfiança que os produz. A desconfiança suscita objeções e mais objeções, e quando todas foram respondidas, sua insegurança não se aplaca e ela continua a apresentar novas objeções, sem se dar conta de que são apenas variações das já respondidas. A discussão com o cético não tem fim — não por causa da força de seus argumentos, que em si são fracos, mas por causa do medo abissal que os produz, e que não pode ser curado mediante argumentos."

    http://www.olavodecarvalho.org/apostilas/serconhecer.htm

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  17. Sucesso, como você mesmo coloca, é a questão mais subjetiva do mundo. Sou funcionário concursado no magistério do Estado e no quadro técnico de nível superior de uma universidade. Para o Eike Batista, um mendigo. Para um fugitivo da seca, um rico. Só acho estranha a sua fixação nos rótulos, quando ambos sabemos que Olavo certamente pretendeu ser um comandante ideológico da direita, e conseguiu apenas, como digo em outra postagem, se tornar um colunista de segunda linha em alguns jornais, geralmente se fazendo de vítima ao deixar tais empregos.
    Você não poderia estar mais equivocado ao afirmar que não estudo, mas seria ridículo eu responder no estilo "leio isso, escrevo aquilo, curso aquilo outro". Caso queira produzir o "meu dossiê", esteja à vontade.

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    1. Gustavo, não leva a mal, mas isso que você escreveu diz mais a respeito de você do que do Olavo. É algo de uma pretensão desconcertante expressar tanta certeza de que as pretensões do Olavo eram de ser comandante ideológico da direita, quando na verdade você desconhece por completo até mesmo qualquer coisa da obra dele, facilmente acessível.

      Aqui você posa de humanista, defensor da igualdade, da democracia, etc, etc, mas além de mal saber o que são essas coisas, você não tem o princípio mais elementar da virtude humana, que é a empatia, principalmente com os adversários.

      Você sinceramente já fez um esforço intelectual mínimo que seja para colocar-se no lugar do Olavo ou de qualquer pessoa que discorda de você? É óbvio que não, porque para começar a fazer isso você primeiro tem de saber quem é ele, e o Olavo de Carvalho de quem você fala é um personagem saído da sua imaginação.

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    2. Não é uma questão sobre "o que eu acho": Olavo já se declarou líder da direita, ao menos da direita ideológica. Você incorre, mais uma vez, no risco de determinar o que conheço ou ignoro, o que em última análise é mero chutômetro. Também é imensamente contraditório me acusar de arrogância e querer estabelecer o que são a igualdade e a democracia.
      De resto, a minha real intenção, no princípio, foi desmantelar uma doutrinação falaciosa, e não mergulhar em uma linha de pensamento elitista que nada me acrescenta.

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  18. (continua)

    Não sei se estou sendo compreendido, mas o que critico não é o fato de Olavo apresentar números estapafúrdios, mas sim a finalidade do uso destes números. Ele tenta induzir os brasileiros que o ouvem a crer que os muçulmanos estão entre seus piores inimigos, o que é lamentável e grotesco, para reforçar o alinhamento do público com os EUA.
    Não sei o que espera dos comentários, mas não preciso me estender muito para provar que é impossível deixar um ensaio como resposta para cada crítica ou provocação. Caso eu adotasse, à Reinaldo de Azevedo, a filosofia de deletar todas as manifestações hostis, nem haveria o seu questionamento.

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    1. (continuar)

      A citação parece fora de lugar, visto que o que tentei fazer foi contestar as afirmativas do Olavo com reflexões e dados factíveis de especialistas, que, é óbvio, você pode considerar ou não. Não enxergo onde está a tal recusa à busca do saber, embora deva alertá-lo que na História, como já foi dito muitas vezes, não se chega a uma verdade integral, no máximo a "aproximações felizes".
      Obrigado pela persistência na leitura, apesar de toda a acidez. Abraços.

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    2. Gustavo, você chega a ser engraçado. Se na História não se chega a uma verdade integral, no máximo a aproximações felizes, então por que você teima em usar fontes ultrapassadas e rejeita até mesmo a possibilidade de haver descobertas que contestem aquelas que você conhece e cita?

      Não precisamos nem ficar no caso do Olavo, se for fazer birra. Olha o exemplo que te dei do MacCarthy no seu novo post...

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    3. Em primeiro lugar, em nenhum momento descartei a leitura das "novas fontes". Em segundo, você corre o risco de chamar obras de dez anos atrás de "fontes ultrapassadas", inclusive no aspecto factual, sem atinar sequer quais seriam as descobertas recentes. Já está cansando, mas continuo a explicar: Olavo leu aquela lista de livros no intuito de dar a impressão que eu negava ou minimizava a existência do tráfico islâmico, o que toda a seita acabou por engolir.
      Depois disto, já confrontei dados das obras que citei, e de outras, que deixam claros as várias contradições e disparates do Olavo. Em suma, o birrento aqui é quem continua acreditando que seu guru não pode estar errado, sequer nos detalhes mais irrelevantes. Sugiro um exercício: retorne ao vídeo, na parte em que é dito que "Amin Maalouf é um mero propagandista da revolução islâmica" e procure saber quem é Amin Maalouf.

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  19. Gustavo, porque deveríamos escutar um doutrinador como você?

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    1. A pergunta muito me surpreende, quando vem de alguém que provavelmente entra no blog em defesa de um notório doutrinador. Sem cinismo, digamos que pelo menos a minha "cartilha" é mais referenciada.

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