segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Desconstruindo uma "celebridade" (I)


Conforme havia prometido, Olavo de Carvalho, nos primeiros dias de agosto, elaborou uma pequena série de artigos a meu respeito, embora insista na tese da minha irrelevância. 


A princípio, como guru que se preza, tenta prever o estado de espírito do oponente, ao insinuar que me julgo portador de argumentos irrefutáveis.  Depois, faz referência ao espancamento de crianças, ou seja, minha presumida incapacidade em compreender um debate acima do nível mais trivial, para assumir a conhecida máscara do bicho papão que esmaga seus contendores de maneira infalível e definitiva.
Como as percepções do mundo concreto obviamente variam, não faltam ex-contendores que atribuem a ele, senão infantilidade, loucura.  É o que vemos, por exemplo, na crônica de Paulo Ghiraldelli de 10 de julho de 2007.  Entre menções à lógica tortuosa do auto-exilado, Ghiraldelli descreve um dos processos de formação de realidade paralela típicos de Olavo:
“Inclusive, nesse “talk”, segundo a transcrição que recebi, chegou a falar que viu minhas nádegas em filme pornô! Já estou como o Tommy Lee Jones! Quem me dera! Ou seja, o homem estava delirando. Ele viu minhas nádegas! Meu Deus! De onde ele tirou isso?”

         Rodrigo Constantino, economista de direita que tem aproximadamente metade da idade de Olavo, além de declarar que não o leva a sério, compõe um breve e hilariante inventário dos disparates do “campeão do conservadorismo”:

rodrigoconstantino.blogspot.com/.../culpado-como-um...
Aqui há uma confusão. Olavo não é malicioso, conjeturador de hipóteses rebuscadas e teórico da conspiração por causa do seu último "programa de rádio", e sim porque já o conheço de longa data e sei que ele é exatamente isso. A crença de que o desmantelamento da URSS foi obra arquitetada pela própria KGB, o excesso de poder mirabolante atribuído ao Foro de SP, a paranoia com o movimento homossexual, a acusação de que a ONU quer controlar o mundo por meio de um governo mundial, a obsessão com a Rede Globo como veículo da revolução cultural gramsciana, enfim, a lista é grande e o astrólogo sabe como teorias conspiratórias seduzem por simplificar um mundo complexo e fornecer bodes expiatórios para os males do mundo.  
         Não satisfeito em precisar como me sinto a milhares de quilômetros de distância, Olavo constrói uma outra ficção, a respeito do que pretendo.  Desperdiça no mínimo dez parágrafos para dizer que adoto uma estratégia equivocada para criticar sua visão filosófica.  Talvez tivesse razão, caso efetivamente houvesse alguém se dedicando a destruir sua filosofia.  Mas nisto, de novo, há pretensão demais.  Em primeiro lugar, eu não perderia tempo em rechaçar teorias da conspiração como as citadas no parágrafo acima, que muito possivelmente são a única contribuição original de Olavo ao pensamento brasileiro.  Passaria recibo de tão doido quanto. Muito menos ambicioso, quis apenas demonstrar como o pai espiritual do Conde Loppeux distorce estatísticas e inventa ou recicla livremente processos históricos para mobilizar a plateia do talkshit.  Nada além, mas reconhecê-lo seria deprimente demais para um homem tão necessitado de exaltação e de exposição positiva na Internet. 
         É inevitável o riso ao ver Olavo de Carvalho se colocar na posição de um Hegel desautorizado em seu horror à “África profunda do interior”.  Aliás, quanta modéstia!  Quando desminto afirmações do tipo “90% dos escravos do Islã eram castrados” ou “A Inglaterra se cristianizou bem antes do resto da Europa”, meu objetivo não é impugnar a visão de que apenas o ultraconservadorismo de matriz religiosa pode salvar o mundo da coalizão islâmico/comuno/gayzista, teoria que para mim não passa de humor involuntário.  Somente mostro que Olavo preenche lacunas de conhecimento com dados chutados, o que, na ausência de contestação, também acaba servindo para reforçar uma pose de sábio multidisciplinar.         


         A megalomania prossegue ao longo do texto.  Olavo não apenas me indica a leitura de suas apostilas e de seu seminário como sugere nas entrelinhas uma possibilidade de conversão.  Já que mantenho no blog duas ou três postagens sarcásticas sobre o site Mídia sem Máscara e outros espaços da direita, me acusa de ver a todos enquanto seus marionetes, o que sem dúvida seria caso para camisa de força, mas não tem o menor embasamento em nada do que escrevi.

        Em seu triunfalismo, Olavo volta repetidamente ao tema da obscuridade de Gustavo Moreira, enquanto admite que me procurou, ao menos, no Dr. Google e no Lattes.  Bastaria ter perguntado, para ter a verdadeira medida da "minha invisibilidade":  


 http://lattes.cnpq.br/5789926597305845
      Já admiti anteriormente que não sou o Fernand Braudel brasileiro.  Todavia, fiz um mestrado, sem me valer de relações prévias,  na universidade que disputa com a USP o título de melhor pós-graduação em História do país; na época, o programa da UFF tinha o conceito 7 (mais alto de todos) da CAPES.  Alguns anos mais tarde, obtive o primeiro lugar na seleção para o doutorado (ver não bolsáveis em Contemporânea 1).

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CGkQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.historia.uff.br%2Fstricto%2Ffiles%2F2011%2FBolsas_DO_Pagina_Sit_Jan_2011.pdf&ei=1a4fUJInyLnrAd6VgZgG&usg=AFQjCNGTBlxvN_DFM-E3Tmt158GXq7_mtg&sig2=zaeZ_GRZP3Jb28qJ-D9cwg



Também sou historiador da UFRJ, classificado em primeiro lugar no concurso de 2008:

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=16&ved=0CGoQFjAFOAo&url=http%3A%2F%2Fwww.nce.ufrj.br%2Fconcursos%2Fencerrados%2Fufrj2008%2FclassHIST.pdf&ei=Q64fUPfhHdLC6gHR3IGwCw&usg=AFQjCNFrKmZ4GFNIdhijwP9XeiSMSYCUhA&sig2=oEds7jGeg6tlK93HQSlhwA


    Fazendo o balanço, continuo sem ter do que me envergonhar diante do filósofo sem diploma que parece acreditar que nada tem a fazer na academia brasileira porque todos são estúpidos ou pilantras demais para orientá-lo.  Aliás, fato nada surpreendente, vindo de alguém que cultiva a fantasia de que uma comunidade de cinco mil pessoas se esfalfa vinte e quatro horas por dia e trezentos e sessenta e cinco dias por ano em vãs tentativas de contradizê-lo.      
      Quanto aos esquemas do meu blog , Olavo apresenta uma fileira de críticas, que comentarei sucintamente.
Talvez consciente de uma penúria curricular que pode levar o leitor às lágrimas, o sr. Moreira não se fia muito nos seus próprios argumentos e prefere apoiá-los em extensas citações de autoridades na matéria, que ele escaneia diretamente das páginas de livros e reproduz no seu blog.

       Temos aqui uma amostra de como o suposto desprezo do filósofo pelo universo acadêmico formal pode prejudicá-lo.  Evidentemente, a edição de um blog é algo bem distinto de um congresso em que as comunicações de pesquisa precisam trazer fontes primárias e bibliografia, além de seguir as regras da ABNT.  Entretanto, se fosse obrigado a apresentar uma mera monografia, Olavo constataria a necessidade de referenciar qualquer informação histórica situada além do domínio público mais vulgar.  Antes de afirmar que "muçulmanos escravizaram três vezes mais gente do que os ocidentais", é preciso mostrar quais estatísticas comprovam o que é dito.  Olavo pode retrucar, muito justamente, que um programa de rádio em tais moldes seria intragável.  Entretanto, como não acredito nas balelas que ele produz no citado programa, invisto no hobby de contestá-lo com textos de especialistas.  É o preço da presumida notoriedade, e Olavo não tem do que se queixar.  

Primeiro. Numa discussão que versa sobre escravidão islâmica, quantos estudos especializados sobre esse assunto aparecem na bibliografia citada? Nenhum. Ou são livros sobre o tráfico atlântico, que só mencionam o concorrente islâmico de passagem, ou são obras históricas genéricas sobre a escravidão africana, que não concedem ao caso islâmico a atenção detalhada que se requer para uma discussão atualizada do tema

          Olavo estaria inteiramente certo, se eu tivesse contestado um artigo sobre a escravidão islâmica, ainda que restrito a quinze parágrafos de blog, com Manolo Florentino e José Hermano Saraiva.  Entretanto, o que fiz foi negar a validade de algumas cifras claramente inventadas e seu correspondente uso ideológico.  Algum observador relativamente neutro ponderaria que escanear e colar trechos de sete livros para invalidar duas ou três falas de um programa informal é o mesmo que comprar um FAL para matar ratos.  Isto não faz, contudo, que os referidos chutes se transformem em verdades.  

Segundo. Das obras estrangeiras, a mais recente que ele cita é de 1999 – a de Paul Lovejoy, publicada em tradução brasileira em 2002, alheia portanto a tudo o que se descobriu da escravidão islâmica nos últimos treze anos. Para piorar as coisas, Lovejoy, por sua vez, baseia-se em estatísticas dos anos 70: o hiato entre suas opiniões e as pesquisas recentes amplia-se, portanto, de treze anos para quatro décadas. 

         Aqui, Olavo vê desabar mais uma vez sua afirmativa de que "tudo o que se sabe sobre a escravidão muçulmana foi descoberto nos últimos vinte anos", uma vez que confirma que o livro de Lovejoy contém as tabelas sobre esta atividade elaboradas na década de 70.  Por outro lado, nota-se que um especialista de grande porte, já às portas do Terceiro Milênio, considerava válidos os números contabilizados quase trinta anos antes, o que reduz aos "últimos treze anos" o espaço de tempo para a "descoberta da pólvora" sugerida pelo filósofo.

Terceiro. O homem confessa que mal passou na seleção de mestrado arranhando um pouco de espanhol e de francês e aceita, até com certo orgulho, o rótulo de “erudito monoglota”, sem notar que é um oxímoro proposital. Nessas condições, não tem mesmo acesso à bibliografia especializada mais recente, que não chegou ao Brasil. Claramente ele ignora todas as obras que citei no programa True Outspeak de 25 de julho, e ainda cai na esparrela de alegar contra elas, de novo, os dados que havia encontrado em obras anteriores, os quais justamente elas contestam e impugnam sem que ele o saiba.

          Divertidamente, depois de ler a resposta irônica a um dos comentários do blog, Olavo acredita que me orgulho de ser um grande intelectual apesar de não ter fluência em outros idiomas.  É certo que nunca li Tidiene N'Diaye ou qualquer um dos autores citados, o que não serve como prova de ignorância.  Uma graduação em História tem cerca de sessenta disciplinas.  Seria impossível, salvo na presença de um orçamento milionário, adquirir todas as obras necessárias à atualização em todos estes campos, e mais ainda realizar todas estas leituras.  Por outro lado, Olavo não explicitou no vídeo, ou na primeira réplica escrita, o que aquelas obras acrescentam a seu favor.  Será que N'Diaye ratifica que o Islã escravizou três vezes mais do que a Europa?  

Quarto. Os procedimentos bibliográficos do cidadão são um tanto exóticos. Nada sabendo do antropólogo franco-senegalês Tidiane N’Diaye, que citei naquele programa, e não tendo condições de lê-lo na edição original, o elemento vasculhou rapidamente a internet e ficou todo feliz de encontrar um vago homônimo, Pap Ndiaye, brandindo-o vitoriosamente contra mim, sem nem sequer notar que este Ndiaye tem em comum com o primeiro ainda menos que a semelhança do nome: jamais publicou qualquer estudo sobre a escravidão islâmica, sendo toda a sua obra de erudito voltada à condição dos negros nos Estados Unidos e na França.  

           Não é exato que eu não possa ler N'Diaye.  Meu francês se limita a parcos cinco períodos de curso Wizard, mas alcanço no mínimo uns 80% de compreensão de um texto sobre História nesta língua.  Recorrendo ao valoroso Le Robert de Poche, com algum esforço posso chegar a 95%.  Sobre N'Diayes e Ndiayes, registro que Pap Ndiaye, em obra cujo original em francês é de 2003, se vale de estatísticas que não destoam das empregadas por Lovejoy.  Em suma, o prazo para as "descobertas revolucionárias" sobre o tráfico islâmico cai de treze para nove anos.  Olavo também deveria decidir, em definitivo, se escaneio meus próprios livros ou passo os dias no Dr. Google.  As  hipóteses não parecem complementares.    

Aliás, nesse mesmo ponto o anseio histérico de autojustificação leva o rapaz a fazer de si próprio o objeto de uma piada involuntária, ao dizer que estava impedido de ler o verdadeiro N’Diaye por encontrar-se convalescente de uma operação na bacia. Não entendo como a recuperação do seu órgão sentante poderá ajudá-lo a entender melhor uma língua da qual ele acaba de confessar que sabe nada, ou quase nada -- mas, afinal, cada um lê por onde pode, não é mesmo?

          Nada pode ser mais característico de Olavo. Devo ver a coisa com bom humor: é melhor que ele insinue que leio com a bunda do que sair por aí falando que viu a minha bunda, como "viu" a do Ghiraldelli.  Preciso ainda explicar.  Quando aleguei que a operação de quadril me impedia de chegar a Tidiene N'Diaye, estava me reportando à impossibilidade de fazer o breve trajeto até a livraria Leonardo da Vinci, no centro do Rio, e encomendar o livro, que com sorte estaria em mãos dentro de umas três semanas.  Ao contrário do que pensa Olavo, o Foro de São Paulo não é tão eficiente assim no bloqueio das informações proibidas.   

Quinto. Para provar que estou redondamente enganado ao dizer que um debate mais fundamentado sobre a escravidão islâmica é coisa muito recente, datando dos últimos quinze anos, o sr. Moreira me esfrega na cara, com os ares triunfais de sempre, o fato de que estudiosos anteriores a esse período, como Lovejoy e Costa e Silva, já haviam tratado do assunto. Nem lhe passa pela cabeça que tratar do assunto nos anos 70, 80 ou 90 é uma coisa, estar atualizado com os dados mais recentes é outra totalmente diversa. 

          Só para variar, Olavo continua com a dança dos números.  Segundo o chute inicial, os grandes achados sobre o tráfico islâmico eram coisa de vinte, no máximo trinta anos.  Agora, ficamos limitados a quinze.  Mais um pouco de descontrole e  suspeito que  o diretor do MSM se referirá às descobertas que ainda ocorrerão!  

Uma quarta coisa, por fim, é levantar um debate acadêmico contra a distorção ideológica terceiromundista da história da escravidão, debate do qual o sr. Moreira mostra não ter tido jamais a menor notícia. Ante a minha afirmação de que esse debate existe, o sr. Moreira não levanta senão o argumentum ad ignorantiam, tomando sua ignorância dos desenvolvimentos recentes na área da sua própria especialidade como prova de que eles jamais aconteceram.

        Mais dois erros, na verdade derivados do enredo que Olavo construiu a meu respeito.  Durante a graduação, li por curiosidade mórbida um soberbo reacionário, o falecido jornalista venezuelano Carlos Rangel, em A ideologia terceiromundista.  Logo, há mais de vinte anos conheço, a grosso modo, a "denúncia" do terceiromundismo.  Também não faz sentido indicar que a escravidão islâmica constitui "minha especialidade", quando há mais de dez anos estudo sistematicamente Brasil Império.  Seria quase o mesmo que cobrar de Olavo um conhecimento minucioso da cosmologia dos índios do noroeste do Canadá.
          Por fim, sou obrigado a declinar do diploma de discutidor barato diante de um ideólogo que, sem se prender a bibliografia velha ou nova, gera histórias paralelas sabe-se lá de onde.  Ou será que nos últimos quinze anos também descobriram que a Inglaterra esteve na vanguarda da difusão do Cristianismo?


[continua]      
    


   
     
      


     

24 comentários:

  1. Mestrado na USP? Ah! Então tá explicado... Não é a toa que a USP perde para universidades tais como a do México, Uruguai e até do Kazaquistão... Já viu o ranking da USP? pra baixo de 200...É por isso mesmo que você é fraquinho e só apanha do Olavo. Fazer o quê? O cara sem diploma te deu uma surra de história! Admita: a humildade precede à honra.

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    1. O cidadão sequer conseguiu entender que meu mestrado foi feito na UFF. Analfabetismo funcional irreversível!

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    2. KKkk... O sujeito caiu direitinho... Se a USP ESTÁ PRA LÁ DE 200 O QUE DIRÁ A TAL UFF. AFF!!! ANALFABETISMO FUNCIONAL IRREVERSÍVEL E NÃO SÓ: INGÊNUO PRA DEDEL TAMBÉM...DÁ-LHE OLAVO... OLAVO TEM MESMO RAZÃO...

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    3. Imagino a intimidade que tem com o meio universitário um sujeito que ignora a simples existência da UFF. Deve estar no pós-doc em Mídia sem Máscara.

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    4. Sem falar, Gustavo, que a turma do fan clube do Sr. C. parece ignorar completamente o fato de que os rankings universitários apoiam-se sobre critérios que de modo algum podem ser considerados como objetivos, como pode ser visto, por exemplo, por este artigo de divulgação do Prof. Vladmir Safatle: http://avaranda.blogspot.com.br/2011/04/vladimir-safatle-ranking-para-que.html

      Sds. Carlos

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    5. Pois é, aqui de Columbia fica mesmo difícil eu estabelecer qualquer "intimidade" com o seu "meio universitário"... Agora, não preciso ver pelos olhos do midia sem mascara ou de quem quer que seja para enxergar que a sua "universidade" não pode ser levada a sério, tanto que sequer aparece no mapa... Então, forçoso admitir que Olavo tem mesmo razão: melhor não ter estudado em universidade nenhuma do que na tal, como é que é o nome mesmo? UFF... Eu teria vergonha...Melhor não ter diploma algum!

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    6. Tudo bem: continue lavando pratos, cortando grama e seja feliz. Não está aqui quem pretende te cooptar para academias. Parabéns também pela coerência em depreciar a cultura universitária e ao mesmo tempo querer determinar que universidades são melhores ou piores.
      Para não perder a viagem: eu até perdoei no primeiro comentário, mas aprenda a escrever dedéu. "Dedel" deve ser algum inspetor de escola para crianças com problemas fonoaudiológicos.

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  2. Quando o Olavo "responder" sobre o "defensor do fundamentalismo islâmico" Amin Maalouf, aí a gente pode começar a discutir. Hahahahaha!

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  3. "É certo que nunca li Tidiene N'Diaye ou qualquer um dos autores citados, o que não serve como prova de ignorância. Uma graduação em História tem cerca de sessenta disciplinas. Seria impossível, salvo na presença de um orçamento milionário, adquirir todas as obras necessárias à atualização em todos estes campos, e mais ainda realizar todas estas leituras."

    Com todo respeito, como dizem por aí, você levantou a bola para ele rebater na próxima resposta. Mas o debate está interessante, devo confessar. A propósito, ambos procuram desqualificar um ao outro. De um modo geral, não vejo problema nisso.

    Abraço!

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  4. Adianta chutar cachorro morto, Gustavo? Pra que isso?

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  5. Caro Gustavo: Encontrei uma entrevista de Tidiane N'Diaye sobre o seu livro, aqui:
    http://www.evene.fr/livres/actualite/interview-tidiane-n-diaye-afrique-genocide-voile-1328.php

    De cara, gostaria de dizer que a minha primeira impressão da obra é péssima. Parece algo a la "Livro Negro do Comunismo" - uma mistura de investigação histórica em moldes acadêmicos com propaganda política. Mas antes de emitir uma opinião, vamos ver o que você acha.

    Sds. Carlos

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    1. Por coincidência,também acessei ontem. Tem algumas outras. Comentarei em breve.

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  6. "É certo que nunca li Tidiene N'Diaye ou qualquer um dos autores citados, o que não serve como prova de ignorância."

    É prova de ignorância, sim. Você acaba de admitir que desconhece a literatura atual sobre o assunto. Sendo assim, qual o critério que você possui para saber se o Olavo está certo ou errado?

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    1. N'Diaye é um economista especializado em Antropologia. Apresentá-lo como a última palavra em um tema de História é no mínimo temerário. De resto, confira no quê, e sob que argumentos, eu disse que Olavo estava errado.

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  7. Pessoal o grande problema são certas informação totalmente oposta, para a esquerda elas são horrível, absurdas e causa espanto. Ai vocês acham que somos malucos, mentiroso, manipulares. Gustavo Moeira seu raciocino e lógica pode estar até valido e correto nos seus conhecimetos mas, grande questão é se suas informações pode estar desatualiza ou erronia?

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    1. Entenda bem, Bruno: eu não neguei nem minimizei a existência da escravidão e do tráfico entre os muçulmanos. Inclusive postei estatísticas sobre o assunto. O alvo da minha crítica foi o juízo de valor de Olavo de que "eles foram os maiores escravagistas", coisa que só se sustenta com muitos esquecimentos seletivos.

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  8. Olá Gustavo, onde é que você cursou história? Sem mentir heim! Tenho como checar. Diga a verdade. Sem medo de ser feliz. O povo quer saber... Onde você tirou o seu diploma? Não precisa ter medo. Coragem homem.

    Abraço.
    Juca.

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    1. Na UERJ. Só não entendi o que coragem tem a ver com o caso.

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    2. É que tú és muito burro!

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    3. Eu sei. Inclusive acabo de aprender que tu leva acento.

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  9. A velha elite multibilionária socialista fabiana ateística satano-comuno-gayzista governa desde cima para baixo, promovendo o fim das nações soberanas e transformando a sociedade cristã em pessoas insensbilizadas, homossexuais e comunistas. Não é à tôa que a KGB vem infiltrando agentes pró-movimento gay nas hostes católicas a fim de promover a pedofilia e depois denunciá-la.

    Que tal, posso me formar em pós-doc em Reacionarismo?

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    1. Toa com acento? KGB? Não que eu tenha preconceito, mas como já dizia um antigo personagem de programa humorístico, "tu é velho, hein"! Pode fazer o pós-doc, mas penso que vale mais investir num tratamento geriátrico.

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  10. Oximoro não tem acento seu analfabeto http://g1.globo.com/platb/portugues/2008/08/

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    1. Note que não fui eu quem colocou o acento. Foi uma colagem do texto do Olavo!
      Hahahahahahaha!

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