O blog História & Política, como exponho em sua apresentação, é uma pequena trincheira em favor da igualdade, aqui entendida como superação das hierarquias e respectivas discriminações relacionadas a classe, gênero, etnia, origem regional, nacional ou religiosa, orientação sexual, aparência física. Muitas pessoas, por puro sentido de justiça, são capazes de realizar avanços nesta direção sem investir em um preparo teórico formal. Entretanto, se considerarmos o elevadíssimo nível de articulação das forças oligárquicas e a posse, por parte destas, de mecanismos de controle social e de formação de opinião cada vez mais sofisticados, torna-se imprescindível o recurso aos intelectuais que mobilizaram seus melhores neurônios na tarefa de desconstruir o pensamento dominante e apontar caminhos para a construção de uma sociedade igualitária.
Chamei-os de mestres da igualdade. Evidentemente, centenas de outros nomes poderiam figurar com grande mérito nesta galeria, mas sou obrigado, como sempre, a respeitar as limitações da minha biblioteca e as dimensões de texto convenientes à leitura pela Internet. Dos poucos parágrafos que transcrevo abaixo das imagens de seus autores, podemos extrair um denso programa político, que alguns tacharão, sem dúvida, de utópico, porém excelente para a elaboração de estratégias que conduzirão ao progresso social. Não tenho a vã ilusão, aos 44 anos, de que ainda verei sociedades sem elitismo, machismo e racismo, onde todos disporiam da formação escolar e profissional que desejassem sendo remunerados na proporção direta do que produzissem. Como historiador, contudo, avalio que desde o século XVIII, pelo menos, a humanidade se move, entre muitas vitórias e certos recuos tenebrosos, a exemplo da Santa Aliança e do thatcherismo, numa direção igualitária, de deslegitimação lenta mas progressiva da autoridade dos mais fortes, dos mais ricos, dos que sempre foram vistos como superiores. Sou um entusiasmado partidário desta tendência.
Nesta postagem, presto um tributo não planejado ao marxismo. A despeito de todas as cisões doutrinárias entre os seguidores do "Mouro" de Trier e de seus numerosos equívocos no campo da política real, ao longo de mais de um século e meio, desta corrente de pensamento provém o instrumental mais eficaz para a luta pela igualdade.
Os socialistas não devem substituir uma ordem por outra. Devem instaurar a ordem em si. A máxima jurídica que eles querem realizar é: possibilidade de realização integral da própria personalidade humana concedida a todos os cidadãos. Com a concretização dessa máxima, desaparecem todos os privilégios constituídos. Ela conduz ao máximo de liberdade com o mínimo de coerção. Pretende que a regra da vida e das tarefas seja a capacidade e a produtividade, fora de qualquer esquema tradicional. Que a riqueza não seja instrumento de escravidão, mas que, sendo de todos de modo impessoal, dê a cada um os meios para todo o bem-estar possível.
(GRAMSCI, Antonio. Escritos políticos, vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 83)
Salvador Allende Gossens (1908-1973)
Mas aqui e agora, no Chile e na América Latina, temos a possibilidade e o dever de desencadear as energias criadoras, particularmente da juventude, para missões que possam nos comover mais que qualquer outro empreendimento do passado. Essa é a esperança de construir um mundo que supere a divisão entre ricos e pobres. E, em nosso caso, erigir uma sociedade em que seja anulada a guerra de uns contra outros na concorrência econômica; na qual não tenham sentido a luta por privilégios profissionais, nem a indiferença pelo destino alheio, que faz com que os poderosos sejam extorsionários dos fracos.
(In: LÖWY, Michael. O marxismo na América Latina. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, p. 389.
Nelson Werneck Sodré (1911-1999)
Os pessimistas de hoje, que veem o Brasil "à beira do abismo", os que não acreditam em povo, os que só confiam em elites, em predestinados, em bem-aventurados, os que nos supõem condenados à perdição econômica, os que se desalentam com os "desatinos" do nacionalismo, são herdeiros naturais dos que proclamavam a preguiça do brasileiro, a incapacidade do brasileiro, a cobiça do brasileiro. Traços de classe, que pretendiam e pretendem generalizar em todo o povo.
(SODRÉ, Nelson Werneck. A ideologia do colonialismo: seus reflexos no pensamento brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 11.
Amílcar Cabral (1924-1973)
Atualmente, tornou-se um lugar comum afirmar que cada povo tem a sua cultura. Já lá vai o tempo em que, numa tentativa para perpetuar o domínio dos povos, a cultura era considerada como apanágio de povos ou nações privilegiadas e em que, por ignorância ou má fé, se confundia cultura e tecnicidade, senão mesmo cultura e cor da pele ou forma dos olhos. O movimento de libertação, representante e defensor da cultura do povo, deve ter consciência do fato que, sejam quais forem as condições materiais da sociedade que representa, esta é portadora e criadora de cultura, e deve, por outro lado, compreender o caráter de massa, o caráter popular da cultura, que não é, nem poderia ser, apanágio de um ou de alguns setores da sociedade.
(In: Amílcar Cabral: a arma da teoria/coord. Carlos Comitini. Rio de Janeiro: Codecri, 1980, p. 59)
Milton Almeida dos Santos (1926-2001)
As grandes universidades brasileiras são a cada ano mais elitistas, não do ponto de vista intelectual, mas do ponto de vista sócio-econômico. É inaceitável haver uma educação para um tipo de pessoas e outra para outro tipo de pessoas. Isto se aplica a toda a sociedade brasileira, particularmente aos negros. Com a saúde também. Para ficar doente e ser bem tratado, você precisa ser ministro! No mundo inteiro você tem políticas compensatórias. Se são os idosos que têm dificuldades, é importante tratar deles logo. Ou quando o problema está no subúrbio, na periferia, como ocorre hoje em quase toda a Europa... As políticas compensatórias servem para manter a coesão nacional.
(In: Racismo cordial: a mais completa análise sobre o preconceito de cor no Brasil/org. Cleusa Turra e Gustavo Venturi. São Paulo: Ática, 1998, p. 61)
Pierre Bourdieu (1930-2002)
Só uma ação política que leve realmente em conta todos os efeitos de dominação que se exercem através da cumplicidade objetiva entre as estruturas incorporadas (tanto entre as mulheres quanto entre os homens) e as estruturas de grandes instituições em que se realizam e se produzem não só a ordem masculina, mas também toda a ordem social (a começar pelo Estado, estruturado em torno da oposição entre sua "mão direita", masculina, e sua "mão esquerda", feminina, e a Escola, responsável pela reprodução efetiva de todos os princípios de visão e de divisão fundamentais, e organizada também em torno de oposições homólogas) poderá, a longo prazo, sem dúvida, e trabalhando com as contradições inerentes aos diferentes mecanismos ou instituições referidas, contribuir para o desaparecimento progressivo da dominação masculina.
(BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002, p. 139)
István Mészáros (1930-)
Mais uma vez, há, e só pode haver, a esse respeito uma única solução viável e sustentável. É o socialismo. O socialismo no sentido que eu mencionei antes: isto é, a eliminação da conformação conflitual/adversa/antagônica ora dada, na qual uma parcela da população- uma minúscula minoria- tem de dominar a maioria esmagadora por uma questão de determinação estrutural intransponível. Quer dizer, uma forma de dominação que expropria totalmente para si o poder de decisão. O trabalho como o antagonista do capital não tem absolutamente nenhum poder de decisão; nem mesmo no mais limitado contexto. Essa é a questão vital e inevitável para o futuro. E, nesse sentido, estou convencido de que as chances de o movimento socialista mais cedo ou mais tarde revivificar-se são enormes e absolutamente fundamentais.
(MÉSZÁROS, István. O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 77)
Herbert de Souza (1935-1997)
Os princípios da democracia (igualdade, diversidade e participação) negam o capital na medida em que ele se funda numa relação que nega a igualdade, a diversidade e a participação. Isto porque o capital sobrevive através da apropriação privada dos meios de produção, da exclusão dos não-proprietários do mundo dos que decidem sobre o quê e como produzir para a sociedade- e principalmente através da expropriação do trabalho do trabalhador. E, também, da subordinação concreta do trabalhador às condições impostas pelo capital. No mundo do capital a igualdade só existe (e a diversidade só é possível) entre os detentores do capital de igual poder. Todos os demais só são iguais enquanto igualdade dominados pelo capital. A democracia (não é liberalismo) é a negação positiva da relação social, da sociedade capitalista. Aí reside sua força e sua debilidade. Sua força está em sua radicalidade: a sociedade democrática extrai sua força do caráter radical de sua proposta igualitária, diversa e participativa, impossível de realizar-se no capitalismo.
(SOUZA, Herbert de. Escritos indignados: democracia x neoliberalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Fundo/IBASE, 1991, p. 61)
Marilena de Souza Chaui (1941)
Uma das práticas mais importantes da política democrática consiste justamente em propiciar ações capazes de unificar a dispersão e a particularidade das carências em interesses comuns e, graças a essa generalidade, fazê-las alcançar a esfera universal dos direitos. Em outras palavras, privilégios e carências determinam a desigualdade econômica, social e política, contrariando o princípio democrático da igualdade, de sorte que a passagem das carências dispersas em interesses comuns e destes aos direitos é a luta pela igualdade. Avaliamos o alcance da cidadania popular quando tem força para desfazer privilégios, seja porque os faz passar a interesses comuns, seja porque os faz perder a legitimidade diante dos direitos e também quando tem força para fazer carências passarem â condição de interesses comuns e, destes, a direitos universais.
(CHAUI, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2007, p. 353)
Carlos Nelson Coutinho (1943-)
A democracia de massas, enquanto forma institucional de governo mais adequada à socialização do poder no mundo moderno, reconhece o pluralismo, ou seja, a autonomia e a diversidade dos múltiplos sujeitos coletivos, além de propugnar a divisão do poder por meio da sua descentralização; esse reconhecimento do pluralismo, contudo, não anula- antes impõe- a busca constante da unidade política, da formação de uma vontade geral ou coletiva, hegemônica, a ser construída pela via da negociação e do consenso.
(COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez, 2008, p. 38)
Salvador Allende Gossens (1908-1973)
Mas aqui e agora, no Chile e na América Latina, temos a possibilidade e o dever de desencadear as energias criadoras, particularmente da juventude, para missões que possam nos comover mais que qualquer outro empreendimento do passado. Essa é a esperança de construir um mundo que supere a divisão entre ricos e pobres. E, em nosso caso, erigir uma sociedade em que seja anulada a guerra de uns contra outros na concorrência econômica; na qual não tenham sentido a luta por privilégios profissionais, nem a indiferença pelo destino alheio, que faz com que os poderosos sejam extorsionários dos fracos.
(In: LÖWY, Michael. O marxismo na América Latina. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, p. 389.
Nelson Werneck Sodré (1911-1999)
Os pessimistas de hoje, que veem o Brasil "à beira do abismo", os que não acreditam em povo, os que só confiam em elites, em predestinados, em bem-aventurados, os que nos supõem condenados à perdição econômica, os que se desalentam com os "desatinos" do nacionalismo, são herdeiros naturais dos que proclamavam a preguiça do brasileiro, a incapacidade do brasileiro, a cobiça do brasileiro. Traços de classe, que pretendiam e pretendem generalizar em todo o povo.
(SODRÉ, Nelson Werneck. A ideologia do colonialismo: seus reflexos no pensamento brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 11.
Amílcar Cabral (1924-1973)
Atualmente, tornou-se um lugar comum afirmar que cada povo tem a sua cultura. Já lá vai o tempo em que, numa tentativa para perpetuar o domínio dos povos, a cultura era considerada como apanágio de povos ou nações privilegiadas e em que, por ignorância ou má fé, se confundia cultura e tecnicidade, senão mesmo cultura e cor da pele ou forma dos olhos. O movimento de libertação, representante e defensor da cultura do povo, deve ter consciência do fato que, sejam quais forem as condições materiais da sociedade que representa, esta é portadora e criadora de cultura, e deve, por outro lado, compreender o caráter de massa, o caráter popular da cultura, que não é, nem poderia ser, apanágio de um ou de alguns setores da sociedade.
(In: Amílcar Cabral: a arma da teoria/coord. Carlos Comitini. Rio de Janeiro: Codecri, 1980, p. 59)
Milton Almeida dos Santos (1926-2001)
As grandes universidades brasileiras são a cada ano mais elitistas, não do ponto de vista intelectual, mas do ponto de vista sócio-econômico. É inaceitável haver uma educação para um tipo de pessoas e outra para outro tipo de pessoas. Isto se aplica a toda a sociedade brasileira, particularmente aos negros. Com a saúde também. Para ficar doente e ser bem tratado, você precisa ser ministro! No mundo inteiro você tem políticas compensatórias. Se são os idosos que têm dificuldades, é importante tratar deles logo. Ou quando o problema está no subúrbio, na periferia, como ocorre hoje em quase toda a Europa... As políticas compensatórias servem para manter a coesão nacional.
(In: Racismo cordial: a mais completa análise sobre o preconceito de cor no Brasil/org. Cleusa Turra e Gustavo Venturi. São Paulo: Ática, 1998, p. 61)
Pierre Bourdieu (1930-2002)
Só uma ação política que leve realmente em conta todos os efeitos de dominação que se exercem através da cumplicidade objetiva entre as estruturas incorporadas (tanto entre as mulheres quanto entre os homens) e as estruturas de grandes instituições em que se realizam e se produzem não só a ordem masculina, mas também toda a ordem social (a começar pelo Estado, estruturado em torno da oposição entre sua "mão direita", masculina, e sua "mão esquerda", feminina, e a Escola, responsável pela reprodução efetiva de todos os princípios de visão e de divisão fundamentais, e organizada também em torno de oposições homólogas) poderá, a longo prazo, sem dúvida, e trabalhando com as contradições inerentes aos diferentes mecanismos ou instituições referidas, contribuir para o desaparecimento progressivo da dominação masculina.
(BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002, p. 139)
István Mészáros (1930-)
Mais uma vez, há, e só pode haver, a esse respeito uma única solução viável e sustentável. É o socialismo. O socialismo no sentido que eu mencionei antes: isto é, a eliminação da conformação conflitual/adversa/antagônica ora dada, na qual uma parcela da população- uma minúscula minoria- tem de dominar a maioria esmagadora por uma questão de determinação estrutural intransponível. Quer dizer, uma forma de dominação que expropria totalmente para si o poder de decisão. O trabalho como o antagonista do capital não tem absolutamente nenhum poder de decisão; nem mesmo no mais limitado contexto. Essa é a questão vital e inevitável para o futuro. E, nesse sentido, estou convencido de que as chances de o movimento socialista mais cedo ou mais tarde revivificar-se são enormes e absolutamente fundamentais.
(MÉSZÁROS, István. O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 77)
Herbert de Souza (1935-1997)
Os princípios da democracia (igualdade, diversidade e participação) negam o capital na medida em que ele se funda numa relação que nega a igualdade, a diversidade e a participação. Isto porque o capital sobrevive através da apropriação privada dos meios de produção, da exclusão dos não-proprietários do mundo dos que decidem sobre o quê e como produzir para a sociedade- e principalmente através da expropriação do trabalho do trabalhador. E, também, da subordinação concreta do trabalhador às condições impostas pelo capital. No mundo do capital a igualdade só existe (e a diversidade só é possível) entre os detentores do capital de igual poder. Todos os demais só são iguais enquanto igualdade dominados pelo capital. A democracia (não é liberalismo) é a negação positiva da relação social, da sociedade capitalista. Aí reside sua força e sua debilidade. Sua força está em sua radicalidade: a sociedade democrática extrai sua força do caráter radical de sua proposta igualitária, diversa e participativa, impossível de realizar-se no capitalismo.
(SOUZA, Herbert de. Escritos indignados: democracia x neoliberalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Fundo/IBASE, 1991, p. 61)
Marilena de Souza Chaui (1941)
Uma das práticas mais importantes da política democrática consiste justamente em propiciar ações capazes de unificar a dispersão e a particularidade das carências em interesses comuns e, graças a essa generalidade, fazê-las alcançar a esfera universal dos direitos. Em outras palavras, privilégios e carências determinam a desigualdade econômica, social e política, contrariando o princípio democrático da igualdade, de sorte que a passagem das carências dispersas em interesses comuns e destes aos direitos é a luta pela igualdade. Avaliamos o alcance da cidadania popular quando tem força para desfazer privilégios, seja porque os faz passar a interesses comuns, seja porque os faz perder a legitimidade diante dos direitos e também quando tem força para fazer carências passarem â condição de interesses comuns e, destes, a direitos universais.
(CHAUI, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2007, p. 353)
Carlos Nelson Coutinho (1943-)
A democracia de massas, enquanto forma institucional de governo mais adequada à socialização do poder no mundo moderno, reconhece o pluralismo, ou seja, a autonomia e a diversidade dos múltiplos sujeitos coletivos, além de propugnar a divisão do poder por meio da sua descentralização; esse reconhecimento do pluralismo, contudo, não anula- antes impõe- a busca constante da unidade política, da formação de uma vontade geral ou coletiva, hegemônica, a ser construída pela via da negociação e do consenso.
(COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez, 2008, p. 38)
São bons todos os "DEZ" Gustavo; mais no Mundo Todo deve ter outros não tão famosos mais tbm importantes para a IGUALDADE!!!!.
ResponderExcluirHierarchia é assaz bello et moral. Vancê é claramente mal da cachola, mizifio.
ResponderExcluirGustavo, discordo bastante das usas ideas. Sou economista e trabalho como pesquisador. Me manda um e-mail, gostaria de trocar algumas consideracoes contigo. Abracos.
ResponderExcluirQue contradição:
ResponderExcluirO mote principal do autor do blog é o igualitarismo, mas ele consegue elencar os 10 mais do igualitarismo.
Se o mundo fosse igualitário como o autor quer, quem seriam os 10 mais de alguma coisa?
Bruno
Em nenhum momento disse que eles são os "dez mais". Pelo contrário, no começo do texto afirmo que centenas de outros poderiam figurar no mural com o mesmo brilho. A contradição, portanto, é outra: como posso promover igualitarismo se terei que incluir pessoas que, como você, não conseguiram aprender a ler!
ResponderExcluirAh, fakes, como evitá-los?