terça-feira, 31 de julho de 2012

Sobre os meus escassos minutos de fama: mais atos falhos de Olavo de Carvalho

               Comentei, em três postagens, os quase dez minutos do acesso de fúria com que Olavo de Carvalho me brindou no True Outspeak (The Real Talkshit) de 25 de julho, como resposta à minha matéria Imposturas de Olavo de Carvalho, editada dezenove dias antes.  Sem muito espanto, vejo agora que mereci também um revide por escrito, via Mídia sem Máscara, o exótico site de direita em que se reúnem adeptos de variadas teorias da conspiração.  Ali aprendemos, por exemplo, que Karl Marx, após mergulhar no satanismo, escureceu, engordou e criou pelos em todas as partes do corpo:

http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13281-criando-uma-celebridade.html

               Logo no primeiro parágrafo, me deparo com um dos recursos prediletos do astrólogo que se tornou dublê de cientista político: o uso de dados inflados para mobilizar emocionalmente sua plateia.  Olavo alega que escrevi 120 laudas contra ele!  Faço um breve inventário:  em Imposturas, são 14 parágrafos e a transcrição da fala criticada, que é curta; nas três tréplicas juntas, mais 40 parágrafos, excluindo as réplicas do dito cujo; nas duas postagens intituladas Balelas de Olavo de Carvalho, outros 26 parágrafos, fora a colagem de trechos escaneados de livros que emprego para ilustrar os desastres do pretenso guru no campo da História, mas que evidentemente não podem ser contabilizados como produtos da minha mente.  Nada mais, ainda que não possa negar a razão de quem vier a me repreender por tamanho desperdício de tempo com personagem tão raramente levado a sério.  Pensando bem, como Olavo já decretou que Isaac Newton era uma besta, talvez tenha estudado metodologias de cálculo inacessíveis aos pobres mortais, conseguindo de fato gastar as pobres 70 páginas de A4.  Mudemos de assunto, portanto.  
             Olavo me concede o título de historiador numa perspectiva "generosa e elástica".  Devo admitir, sem polêmica, que não sou um Ciro Flamarion Cardoso.  Porém, bem ou mal, tive dois projetos de pesquisa vistos positivamente pela academia, que me levaram ao mestrado e ao doutorado (este ainda em curso) na Universidade Federal Fluminense.  Na pior das hipóteses, posso informar que qualquer diplomado em História é historiador, pouco importando sua projeção midiática.  Porém, utilizando um critério comparativo, não teria do que me envergonhar diante de um filósofo sem diploma de Filosofia, cuja "excelência" é atestada, de preferência, nos comentários das orelhas dos livros que escreve ou em tópicos da comunidade virtual que seus amigos construíram para enaltecê-lo.  Que  contribuição traz Olavo ao campo filosófico, além do expediente de encerrar monólogos com frases de impacto no estilo "vá chupar uma piroca"?
            Não obstante o fato de jamais ter ultrapassado o nível de colunista de segunda linha de alguns jornais, servindo também eventualmente como foco de curiosidade sociológica em matérias de  semanários sobre intelectuais de extrema direita, Olavo de Carvalho, ao aludir à minha falta de notoriedade, atribui a si mesmo os meus poucos minutos de fama.  O acesso de megalomania, nada incomum para quem se considera o autêntico líder da direita brasileira, sem ter concorrido a uma mera vereança no interior paulista em que nasceu, impede o auto-exilado de perceber sua total irrelevância fora da Internet, na qual, sejamos justos, logrou fundar uma espécie de seita, formada por seguidores que o defendem furiosamente, em regra com os mesmos impropérios do líder. 
            Ainda mais pretensiosamente, Olavo reivindica o duvidoso privilégio de monopolizar o rancor de cinco mil pessoas, alistadas na comunidade orkutiana Olavo de Carvalho nos Odeia, entre as quais me incluo.  Joga com o provável desconhecimento da maioria, ao dizer que ali se vomitam toneladas diárias de "queixas e ranzinzices" contra ele.  A citada comunidade, atualmente bastante esvaziada pela decadência do Orkut, sempre foi basicamente humorística: as postagens, em regra, se referem a aspectos caricatos da figura e da pregação de Olavo ou de muitos outros direitistas.  Sobre os enredos que o filósofo cria, vendo em mim uma espécie de estudante que descobriu a pólvora e difunde a fórmula aos quatro ventos, ao invés de retrucar talvez eu precise lhe agradecer por avaliar muito por baixo a minha idade.  Porém, quanto às tendências suicidas, não preciso lembrar quem tosse on line milhares de vezes por ano.  Produzir este blog é muito mais um prazer do que uma alternativa à morte pelo 38 que nem tenho na gaveta.    
           Deixando as vaidades de lado, observemos algo de maior importância.  Olavo protesta contra a prática, adotada por diversos "detratores", de coletar informações isoladas de seus textos para desconstruir a validade das mesmas.  Com chocante sinceridade, ele expõe que, nestes casos, "apenas espalho ideias entre o público geral sem o menor intuito de prová-las, quanto mais de validá-las até seus últimos detalhes no confronto com argumentos opostos".
          Imaginemos uma situação simétrica: um determinado articulista antiamericano, desejando insuflar seus leitores contra o "Grande Satã", começa a descrever bombardeios de áreas civis por aviões dos EUA ocorridos durante a Guerra do Vietnã; numa certa altura, resolve contar que "os americanos mataram dez milhões de vietnamitas, trinta vezes mais do que os russos mataram no Afeganistão"!  Não acredito, em absoluto, que Olavo de Carvalho classifique a sentença como uma inocente peça de propaganda.  Faria em alto e bom som uma proclamação contra a desonestidade, muito embora não aceite a recíproca.  
         Quando Olavo grava um vídeo no qual "revela" que 90% dos escravos do Islã eram castrados, ou que os muçulmanos escravizaram três (ou cinco) vezes mais gente do que os ocidentais, sabe que não guarda o menor compromisso com a verdade.  Mas sabe ainda melhor que tais afirmativas  serão repetidas sem filtro por centenas de conservadores fanáticos, que nele creem como se fosse o mais infalível dos profetas.  Contudo, para que se preocupar com a precisão, se cumpre à risca o objetivo, firmado com seus patrões, que certamente não são os incautos que depositam caraminguás numa conta do Bradesco, de apresentar islâmicos, militantes negros, gays, feministas, ecologistas e comunistas como inimigos coligados da humanidade?
        Como já declarei antes, Olavo possui o direito humano inquestionável de ficar com raivinhas ao se ver apanhado em chutes e contradições, mas não deveria recusar a um historiador o direito de apontar balelas "históricas", quando algumas das falácias publicadas no Mídia sem Máscara e em sua página pessoal irritariam até autores de telenovelas de época.      
        Causa riso, sem dúvida, observar Olavo em seus delírios de aprendiz de psicólogo.  Divirto-me, em particular, ao ler que "O que define a falsificação histérica da realidade é que o sujeito não sente como real aquilo que vive, mas aquilo que imagina".  Que diremos, então, de O. de C., que há cinco dias, em programa de rádio, rotulou o jornalista cristão libanês Amin Maalouf de "mero propagandista da revolução islâmica" e saudou o historiador Manolo Florentino por suas "pesquisas sobre a escravidão na Bahia", quando a obra de Florentino se refere basicamente ao Rio de Janeiro?  Merece ser absolvido, visto que "imagina" somente o que favorece a consolidação das ideias que quer espalhar?    
        Para concluir, registro o quanto também é engraçado ver expressões como "chavão dos anos 60" virem do teclado de alguém que se dedica, essencialmente, a requentar a pizza macarthista dos anos 50, apenas acrescentando novos espantalhos.  Mais cômico ainda é vê-lo prometer uma série a meu respeito apesar da minha insignificância.            
                                       

22 comentários:

  1. nunca sentir tanta vergonha alheia de uma pessoa,voce realmente mexeu com o ego dele.

    ResponderExcluir
  2. Engraçado como você não responde a um só argumento, não apresenta uma única contestação digna de nota, nem mesmo admite os erros nos ataques pessoais injustos que fez, apenas tenta ridicularizá-lo repetindo o mesmo que já foi dito anteriormente. Lamentável.

    Uma dica, professor: a abertura dos arquivos de Moscou, a publicação dos resultados do Projeto Venona, os livros do arquivista do Kremlim, Vassili Mitrokhin, e a liberação das transcrições das próprias entrevistas com os acusados comprovaram como o senador MacCarthy nunca fez uma falsa acusação, e todos os pobres perseguidos políticos eram de fato colaboradores ou agentes soviéticos.

    Claro, não há no mundo um historiador digno do título que ainda não saiba disso.

    Como a maioria dos livros documentando essas descobertas saiu na última década, e ainda não foram traduzidos e publicados no Brasil, desconfio que você ainda não leu.

    Graças à sua monoglotice, caiu no papelão auto-contraditório de tentar ridicularizar a expressão "chavão dos anos 60" usando um deles. Sugiro que leia alguns desses livros, depois de aprender inglês, claro. Recomendo em especial o The World Was Going Our Way, do Mitrokhin, que entre outras coisas, documenta as ações soviéticas no Brasil e na América do Sul, antes de 1964.

    Por fim, não precisa ser tão modesto. Você não é insignificante, pelo contrário. Você é um retrato excelente da decadência intelectual dos acadêmicos brasileiros. Quer melhor exemplo do que esse erro acima? Não é de hoje que o Olavo generosamente dedica atenção a casos como você.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Toda a minha postagem é referenciada no texto do Mídia sem Máscara. Uma coisa seria você alegar que as respostas não te satisfazem. Outra é dizer que não respondo. Começo a pensar que você sequer entende o português, sendo, como dizia Paulo Francis a respeito de Itamar, um não-glota. Sobre o retorno aos mesmos tópicos, é mais do que natural que eu faça o inventário da discussão, até porque nem todos leram desde o início. Mas causa riso ver uma olavete dizer que Olavo está sendo ridicularizado.
      Quanto à pretensão de me provar a presença soviética no Brasil, coisa de que possivelmente desconfio há uns trinta anos, visto que havia no país um partido comunista alinhado com Moscou, fica exposto o ranço macarthista de que falei. A influência americana, em seus quintais latinos, é aceitável, inclusive no que se refere a fuzileiros navais e porta-aviões; a soviética é subversão malvada.
      Para mostrar que não sou tão ingrato assim, louvo a generosidade do Olavo em fornecer tantas "pérolas" ao meu blog.

      Excluir
    2. Caro Gustavo: O imortal Millôr Fernandes, durante a ditadura, escreveu que toda a vez que ouvia este papo sobre "comunistas infiltrados", perguntava a si mesmo o seguinte: "mas qual é o problema? Só a Direita que pode se infiltrar?".

      Sds. Carlos

      Excluir
  3. "... Que contribuição traz Olavo ao campo filosófico, além do expediente de encerrar monólogos com frases de impacto no estilo "vá chupar uma piroca"? ..."

    Olavão, o filósofo do "chupa piroca".
    Especialista, quáquáquá!

    ResponderExcluir
  4. Cara, qual foi sua sensação de ver que o Olavo segurava nas mãos os livros que você disse haver ele "pescado" numa consulta ao google? Falando sério, diz aí... correu para apagar, foi?

    Nooooossa,cara, apesar de eu ser um cara frio, consegui sentir vergonha por você...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Da mesma maneira, Olavo disse no vídeo que baixei meus livros em pdf. Partindo dos seus parãmetros, eu deveria colar no blog uma foto deles empilhados e dizer que humilhei. Acho que estou diante da torcida organizada com menos atividade mental na face da Terra!

      Excluir
    2. Meu filho, você sabe o que é ser contradito por fatos? Pois foi exatamente o que você foi, veja o print que tiraram daquilo que você disse e veja o vídeo. Peça desculpa. O reconhecimento do erro é, na maioria dos casos, menos humilhante que continuar incindindo no erro e o defendendo como acerto... ;)

      Excluir
    3. Deixe-me ver se estou entendendo:
      1-Olavo tinha sete livros na mão, logo é um especialista.
      2-Como eu disse jocosamente que ele baixou a lista do Dr. Google, logo nada sei sobre o assunto.
      Ô Clô, você ganhou, já pode abrir seu próprio curso de Lógica!

      Excluir
    4. "Meu filho, você sabe o que é ser contradito por fatos?"

      Não foi contradito por fato algum, e sim por mentiras que já foram desmascaradas aqui neste blog - uma das quais eu, muito humildemente, posso dizer que contribuí para destruir (a do Amin Maalouf apoiar a rev. islâmica).

      :D

      Parabéns de novo, Gustavo!

      Excluir
    5. É lindo recordar o banho que o Dr Orlando Fedeli, ex-presidente da Associação Cultural Montfort, deu nesse pseudo-católico gnostizante e perenialista ("tradicionalista") de merda.
      Outro banho foi do biólogo Pirulla sobre os adoçantes da PEPSI "produzidos com fetos abortados". hahahaha!

      Parabéns Prof. Gustavo!



      Muhammad

      Excluir
  5. Olavo é o mais perfeito exemplo de desonestidade intelectual. É completamente ignorante em vários assuntos em que teima em dar pitaco, e ao ser apropriadamente refutado, cria um monstruoso circo de retórica pra tentar dar a entender que foi "mal-interpretado", "citado fora de contexto" e etc.

    Para piorar, tenta desqualificar quem o refuta quase sempre batendo na mesma tecla: Graduados, mestrados e doutorados no Brasil são "um bando de bosta com um diploma de merda" que sempre frequentam faculdades de quinta categoria entupidas de comunistas. Como ele não tem diploma de nada, faz de tudo para desqualificar quem tem.

    Como se não bastasse, termina o discurso mandando o fulano pra puta que o pariu, chupar uma piroca ou comparando-o a um cocô.

    Esse padrão descrito acima é quase matemático!

    Estou cada vez mais convencido que o Olavo é na verdade, um software tipo LISA, que cria respostas a partir de palavras-chaves encontradas no texto de entrada.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Uma das justificativas mais grotescas deste senhor e seus adeptos para justificar sua condição de "nonentity" intelectual é alegar que "Aristóteles (ou Sócrates, etc.) não tinha diploma" quando foram exatamente os gregos antigos que primeiro sentiram no Ocidente a necessidade de formalizar a produção de conhecimento e transmissão do conhecimento com a criação da primeira universidade formal - que era exatamente a Academia de Platão, de onde saiu a palavra "acadêmico". E os chineses, à mesma época, estavam criando seu sistema de exames para o mandarinato. Raciocinando a partir da episteme conservadora a que este sr. se filia, se os gregos e chineses antigos sentiram a necessidade de criar a universidade, deve ter sido porque tinham boas razões, não?

      Sds. Carlos

      Excluir
  6. Parabéns pelo trabalho Gustavo...Estava faltando alguém com paciência suficiente para embasar uma discussão contra as falácias daquele ser. Poderia-se dar o direito do contraditório para ele e respeitar sua opinião, não fossem suas palavras vendidas como verdades absolutas cujo todos aqueles que contradizem são esquerdistas e ignorantes. Eu diria que você deveria fazer isto mais vezes, porém entendo que como historiados e doutorando com certeza tem trabalhos mais relevantes a serem feitos do que dar atenção a um pseudo-intelectual...

    ResponderExcluir
  7. Eu não sei em que planeta as olavetes vivem.

    Continuam a repetir que o Gustavo não rebateu nada do que o Olavo disse mesmo as mentiras dele já tendo sido desmascaradas aqui várias vezes, seja nos textos dele, seja nos comentários.

    Continuam a repetir que o Olavo sabe tudo e o Gustavo sabe nada, mesmo já tendo sido demonstrado (também várias vezes) que o Olavo não sabe do que fala e que o Gustavo, se não sabe tudo, pelo menos se informou antes de falar.

    Continuam a repetir que as críticas do Gustavo são pessoais, mesmo não tendo sido dito nada sobre a pessoa do Olavo e sim apenas dos montes de mentiras que ele vomtiou.

    Etc, etc, etc.

    Sinceramente, é impossível debater ou contestar quem vive num mundo paralelo, como um autista, que não vê a realidade tal como ela é. Talvez por medo de encará-la e descobrir que o seu ídolo nada mais é do que um charlatão.

    ResponderExcluir
  8. Olavo de carvalho esta lá debaixo da asa do frango chamado USA. Falando mal do nosso país, dizendo que o Brasil é um manicômio... esculachando a nossa pátria e mesmo assim ainda á brasileiro que apóia esse vil traidor.
    A maioria das coisas que ele fala é fruto de sua imaginação doente! Fica inventando historinhas para justificar suas teses infundadas e sem lógica postada no MIDIA SEM MASCARA! Quê que é aquilo gente! Só tem afronta e fofoca, chega a ser tão maçante que é chato de se ler. O que se tornou um grande contraste com vermelho.org.br que tem feito sua parte com dignidade e competência ao invés de ficar atacando á direita.

    Mas o que esse Olavo esta tentando fazer? Fazer com que a direita e a esquerda se destruam mutuamente?! Sim, sem nenhuma duvida isso já se tornou explicito em seus debates e declarações. Porém, é um equivoco da parte de Olavo tentar criar um movimento andrógino que Olavo chama de “Conservadorismo liberal”, que seria supostamente de “direita”, sustentada pela democracia e o capitalismo como suas bases de apoio. Quando na verdade é essa porcaria de capitalismo democrático que gerou todo esse caos social, econômico e cultural que se vê. Não existe meio termo ou se é de esquerda ou se é de direita, ou se é de direita ou se é de esquerda! A democracia não tem coração nem entranhas. A serviço das forças do Ouro é sem piedade e desumana! Como está escrito nos protocolos dos antigos de Sião:

    (...) Nosso Governo Supremo está em condições extra-legais que é conveniente denominar com um termo forte e enérgico: ditadura. Posso afirmar conscientemente que somos atualmente legisladores; pronunciamos as sentenças da justiça, condenamos à morte e perdoamos; estamos como chefes de nossas tropas montados no cavalo do general comandante. Governaremos com mão firme, porque nos apoderamos dos restos dum partido outrora forte e hoje submetido por nós. Temos nas mãos ambições desmedidas, muita avidez ardente, vinganças sem piedade. ódios e rancores.
    De nós promana o terror que tudo invade. Temos a nosso serviço homens de todas as opiniões, de todas as doutrinas ; restauradores de monarquias, demagogos, socialistas e comunistas e toda a sorte de utopistas atrelamos o mundo inteiro ao nosso carro: cada qual mina de seu lado os derradeiros restos do poder, esforçando-se por derrubar tudo o que ainda se mantém de pé. Todos os Estados sofrem com essas perturbações, pedem calma e
    estão dispostos a tudo sacrificar pela paz; mas nós não lhes daremos a paz, enquanto não reconhecerem nosso Governo Supremo, abertamente e humildemente.
    O povo se pôs a gritar que é necessário resolver a questão social por meio dum acordo internacional. A divisão do povo em partidos pôs todos esses partidos à nossa disposição, porque para sustentar sua luta de emulação é preciso dinheiro e nós é que temos todo o dinheiro.
    Poderíamos recear a aliança da força inteligente das pessoas reinantes com a força cega do povo, mas tomamos todas as medidas possíveis contra essa eventualidade: entre essas duas forças erguemos a parede do medo recíproco. Deste modo, a força cega do povo é nosso apoio e seremos os únicos a guiá-la; saberemos dirigí-Ia com segurança para os nossos fins.
    A fim de que a mão do cego não possa repelir a nossa direção, devemos estar de tempos em tempos em comunicação direta com ele, senão pessoalmente, pelo menos por meio de nossos mais fiéis irmãos. Quando formos um poder reconhecido, conversaremos nós mesmos com o povo nas praças públicas e o instruiremos sobre as questões políticas, no sentido que julgamos necessário. (...)

    SAIBA COMO O "DEMOCRÁCIA" GEROU O LIBERALISMO E A ESCOLA AUSTRIACA:

    http://judaismoemaconaria.blogspot.com/search?q=Como+o+poder+do+dinheiro

    Vanessa - DF

    ResponderExcluir
  9. Boa tarde Senhor Gustavo Moreira.
    Li seu artigo sobre a escravidão e gostaria de fazer um pedido ao senhor, se for possível, o senhor poderia disponibilizar uma bibliografia sobre o tema, o tema me interessou e gostaria de me aprofundar no assunto, achei muito interessante a sua abordagem.
    Agradeço desde já.
    Roberto Rocha.

    ResponderExcluir
  10. Senhor Gustavo Moreira, por favor desconsiderar minha primeira postagem sobre a bibliografia, desculpe não tinha prestado a atenção no artigo "imposturas de Olavo de Carvalho" e nesse artigo já havia uma bibliografia básica sobre o tema escravidão disponibilizada pelo senhor.

    Agradeço desde já.
    Roberto Rocha.

    ResponderExcluir
  11. Olavo escreveu 4 textos sobre voce,ele só começou a falar do trafico islâmico a partir da metade do terceiro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só vi agora. Passei os últimos dias terminando um capítulo da minha tese. O Mídia sem Máscara também andou com vírus e não quis arriscar. Logo volto a responder. Um abraço.

      Excluir
  12. Sr. Gustavo Moreira, o senhor curte trepar com machos?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lamento decepcioná-lo: a resposta é não. Mas diga-me uma coisa: por que os gays de direita gostam tanto do anonimato?

      Excluir