No dia 9 de abril, reuni rapidamente algumas anotações guardadas no Orkut para produzir os "Trinta estímulos para nunca votar na direita". Pelo pouco esforço e pela falta de maiores pretensões, pensei que seria uma postagem simples, lida talvez por trinta ou quarenta pessoas. Surpresa: o texto teve centenas de acessos e foi copiado em diversos sites e comunidades virtuais. Coletei, então, mais dados para uma espécie de reprise, prestigiando somente com reacionários tupiniquins. Não me acusem, por favor, de patriotada. O objetivo é apenas reforçar o que já disse há três semanas: nunca, nunca mesmo, votem na direita!
Registro meu agradecimento aos colunistas do Mídia sem Máscara pelo fornecimento involuntário, mas gratuito, de matéria-prima.
1-José Bonifácio de Andrada e
Silva (1763-1838): um dos fundadores do Estado brasileiro (azar o nosso)
formula suas propostas de “integração social”:
“Seria útil admitir que os pais
dos índios bravos que quiserem reconhecer o domínio português possam sujeitar os filhos a
uma espécie de domesticidade ou escravidão temporária que não deve
exceder cinco anos: tempo suficiente para educar os filhos a uma vida mais
laboriosa, e indenizar-se o patrão do preço, porque o houve”.
(SILVA, José Bonifácio de Andrada
e. Projetos para o Brasil/organização Miriam Dolhnikoff. São Paulo: Companhia
das Letras; Publifolha, 2000, p. 68)
2-Manuel Caetano Almeida de
Albuquerque, constituinte de 1823, define quem pode ou não ser cidadão, na
visão dos plantadores escravistas:
“Pretender que sejam cidadãos
brasileiros todos os membros da sociedade, é querer confundir as ideias: seria
bom que todos fossem cidadãos, mas não é isto uma verdadeira quimera? Em um país, onde há escravos, onde uma
multidão de negros arrancados da costa d’África, e d’outros lugares, e forma
parte das famílias, como é possível que haja essa divisão? [...] Como seremos
nós os que desapreciaremos o título de cidadão brasileiro, dando-o
imediatamente a todo o indivíduo?”
(citado em SLEMIAN, Andréa. Impasses na construção da cidadania. In: Independência: história e
historiografia/org. István Jancsó. São Paulo:
Hucitec; Fapesp, 2005, p. 839)
3-João Maurício Wanderley
(1815-1889), barão de Cotegipe, protesta contra o tímido abolicionismo gradual
da década de 1860:
“O que se vê hoje é uma
propaganda da abolição a se estender por toda parte. Avançando o Governo imperial nessa ideia, não já há mais pena
capital contra escravos que se execute.
Todos os assassinatos por eles cometidos são seguidos agora do perdão do
Poder Moderador... Não será isso um plano para quebrar antes do tempo os laços de obediência que
prendem o escravo ao seu senhor?”.
(citado em GERSON, Brasil. A escravidão no Império. Rio de Janeiro: Pallas, 1975, p. 125)
4-João Manuel Pereira da Silva (1817-1898)- Um
ex-dirigente do Partido Conservador do Império e ex-conselheiro de Pedro II
enaltece, em seu livro de memórias, a índole dos senhores de escravos e o valor
dos cativos que respeitavam as regras da escravidão:
“Não se encarecem bastante as
qualidades humanitárias do coração brasileiro.
Pequenas exceções não lhes devem embotar o brilho. As numerosas alforrias espontâneas,
realizadas desde 1871, provavam não somente a generosidade de suas almas, como
os desejos de tornar
os escravos morigerados, trabalhadores, e agradecidos, concedendo-lhes a
liberdade, e estabelecendo-os como exemplo e prêmio para os que restavam no
cativeiro e que procedessem regularmente.
(PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Memórias do meu
tempo. Brasília: Senado Federal, 2003,
pp. 557/558)
5-Abílio César Borges (1824-1891), barão de Macaúbas,
temia (em 1856) que o aumento da escolaridade dos pobres resultasse em
subversão:
“Distribuída com muita profusão e pouco discernimento, a
educação secundária inspira aos mancebos das classes inferiores o desprezo de
seus iguais e o desgosto de seu estado, granjeando-lhes uma espécie de
enganadora superioridade que mais não lhes permite contentarem-se com uma
existência obscura, e que entretanto não lhes dá essa superioridade real que
poucos homens têm recebido da natureza, e que nenhuma educação poderia
adquirir: e destarte ela povoa a sociedade de membros sem préstimos, que lhe
levam o espírito de insubordinação, o desejo de mudanças e uma ambição inquieta
e vaga a que não pode satisfazer uma situação sempre incerta e que se move em
todos os sentidos para adquirir abastança ou autoridade”.
(citado em SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010, p.
153)
6-Sílvio Romero (1851-1914), ensaísta sergipano, apresenta
suas propostas para o povoamento do Brasil:
“Creio, com os mestres, Ammon, Livi, Woltmann, Lapouge,
Niceforo, que os bons elementos ‘eugênicos’, preponderantemente arianos no
Mundo Ocidental, vão sendo assustadoramente gastos pelo mestiçamento desastrado
com elementos indestrutíveis que tendem a crescer. Maior, evidentemente, é o perigo em terras, como as do Novo
Mundo, povoadas pelos processos postos em prática, especialmente no
Brasil. Daí, a urgentíssima necessidade
da colonização da forma indicada. Daí,
finalmente, a necessidade de seleção, que já vai sendo, seja dito de passagem,
praticada em certos centros anglo-americanos, saxônicos e germânicos, contra a reprodução dos
degenerados, loucos, epiléticos, tuberculosos, alcoólicos,
morféticos”.
(ROMERO, Sílvio.
Realidades e ilusões no Brasil: Parlamentarismo e presidencialismo e
outros ensaios. Petrópolis: Vozes;
Aracaju: Governo do Estado de Sergipe, 1979, p. 320)
7-O Dr. Nina Rodrigues (1862-1906) defende uma maioridade
penal “tardia” para os brasileiros com um argumento sui generis:
“Não há, portanto, maior contrassenso do que pedir, em
nome das nossas raças inferiores e da inferioridade da nossa cultura mental,
que nos códigos penais brasileiros se marque à menoridade um prazo maior do que
o aceito para as raças europeias. Os
povos civilizados mais cultos, o inglês, o italiano, o alemão, por exemplo,
cujas cerebrações devem ser de mais lento desenvolvimento, se contentam com
sete, nove, doze anos; no Brasil, por causa de suas raças selvagens e bárbaras,
o limite de quatorze anos ainda era pequeno!”
(RODRIGUES, Nina.
As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil. Bahia: Imprensa Popular, 1894, pp.
134/135)
8-Euclides da Cunha (1866-1909)- O célebre escritor e
repórter rende seu tributo ao racismo científico:
“A mistura de raças mui diversas é, na maioria dos casos,
prejudicial. Ante as conclusões do
evolucionismo, ainda quando reaja sobre o produto o influxo de uma raça
superior, despontam vivíssimos estigmas da inferior. A mestiçagem extremada é um retrocesso. O indo-europeu, o negro e o brasílio-guarani ou o tapuia,
exprimem estágios evolutivos que se fronteiam, e o cruzamento, sobre obliterar
as qualidades preeminentes do primeiro, é um estimulante à revivescência dos
atributos primitivos dos últimos. De
sorte que o mestiço- traço de união entre as raças, breve existência individual
em que se comprimem esforços seculares- é, quase sempre, um desequilibrado”.
(CUNHA, Euclides da.
Os sertões. São Paulo: Círculo
do Livro, p. 91)
9-Cândido Mota, diretor do Instituto Disciplinar de São
Paulo no início do século XX, associa criminalidade e hereditariedade e
praticamente afirma que não há nada a fazer:
“A hereditariedade mostra que crime, loucura, alcoolismo,
nervosismo são anéis de uma mesma cadeia.
Encontram-se
[sic] quase sempre nos antecedentes hereditários dos menores viciosos ou
criminosos uma tara que explica sua anomalia. Esta influência da hereditariedade física ou
moral pesa tanto mais acabrunhadoramente sobre o menor quanto mais ele vê em
seus pais, como em um espelho, o reflexo de seus próprios vícios. Assim, a influência modificadora da educação
não pode, nestes casos, agir eficazmente sobre esta criança, contrariada, como
é, pela influência nefasta dos pais e do meio”.
(citado em VIANNA, Adriana de Resende B. O mal que se adivinha: polícia e menoridade
no Rio de Janeiro, 1910-1920. Rio de
Janeiro: Arquivo Nacional, 1999, pp. 146/147)
10-Oliveira Viana- O sociólogo elitista fantasia sobre a
colonização paulista no Rio Grande do Sul:
“Pastores em grande escala, eles têm, socialmente, o
sentido aristocrático do landlord,o orgulho da sua pureza genealógica,
conjuntamente com o gosto da solidão e do isolamento”.
(citado em SODRÉ, Nelson Werneck. A ideologia do colonialismo e seus reflexos
no pensamento brasileiro. Petrópolis:
Vozes, 1984, p. 197)
11-Juarez Távora (1898-1975)- Um dos expoentes do
Movimento Tenentista prega a tutela sobre o “populacho”:
“A História não cita, como regra, exemplos de revoluções
vitoriosas, em que a força armada não tenha precedido o povo ou, pelo menos,
com ele fraternizado, no momento das pugnas decisivas. E essa interferência benéfica da força
armada não se tem limitado apenas a permitir ao povo descartar-se de seus
tiranos: tem valido, no meio de desordens generalizadas que caracterizam essas
crises sociais, como um escudo protetor da nação contra os excessos da
indisciplina popular. A França de 89 e
a Rússia de nossos dias pagaram tributos caríssimos de sangue à sede de
vingança das massas oprimidas, enquanto o delírio da demagogia não se submeteu
à influência moderadora do elemento militar.
E quem,
entre nós, seria capaz de prever as últimas consequências da subversão social
criada pelo predomínio incontrastável do populacho? Será essa a revolução que admitem os nossos
políticos?”
(citado em FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1991, pp. 65/66)
12-Armando de Salles Oliveira (1887-1945)- Um
dos líderes da oligarquia
paulista, que pretendia concorrer à Presidência da República, escancara seus
amores pelo nazifascismo (25/01/1936):
"Olhando
para o que se passa nos grandes países, vemos que, para imprimir novo
entusiasmo à mocidade, os nacionalismos de todos os matizes assenhoram-se da
educação, dirigem-na e fazem dela uma irresistível força de disciplina e
solidariedade. A Itália (...) dá caráter militar à severa educação de seus
filhos. Na
Alemanha, o Estado apodera-se da mocidade e impõe-lhe o culto da guerra".
(citado em
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita.
A UDN e o udenismo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 246)
13- Adolfo
Morales de Los Rios Filho (1887-1973)- O cronista do Rio Imperial extrapola em
seu etnocentrismo (edição original de 1946):
“Outra
diferença fundamental existente entre os atos fetichistas realizados nas terras
africanas e os levados a efeito no Brasil é que o culto genuíno dos negros aqui se transforma em culto híbrido: mistura
de rito
pagão, grosseiro e brutal,
com certas cerimônias peculiares à religião católica”.
(LOS RIOS
FILHO, Adolfo Morales. O Rio de Janeiro
imperial. Rio de Janeiro: Topbooks,
1946, p. 501)
14- Manoel
Rodrigues Ferreira, jornalista e historiador, atribui as mazelas do país em
pleno governo Dutra (o texto original é de 1950) à derrubada da monarquia:
“O povo
brasileiro foi submetido ao mais violento impacto que podia ser produzido por
uma revolução que subverteu nas suas bases um regime político, uma estrutura
política sobre a qual repousava solidamente a unidade nacional. Naqueles dias tumultuosos, se o Brasil não
se subdividiu em republiquetas independentes, pode-se atribuir tal fato não a
um milagre, mas sim à verdadeira vocação que tem para a unidade o povo
brasileiro. O que não obstou que a
atitude anti-histórica dos republicanos fosse a responsável pelos males
sofridos pelo país até os dias de hoje, durante mais de meio século, portanto”.
(FERREIRA, Manoel Rodrigues. A evolução do sistema eleitoral brasileiro. Brasília: Senado Federal, 2001, pp. 321/322)
15-A revista Anhembi, editada por simpatizantes da
UDN, transparente em seu elitismo tosco, na edição de outubro de 1952:
“Está se conhecendo entre nós certa confusão no conceito de
povo. Talvez o povo não se constitua
apenas do rebotalho
que os demagogos cortejam com promessas utópicas. É muito possível que não pertencendo ao populacho, os
homens de colarinho e gravata sejam também povo. Ou não o serão só porque sabem ler, pensar, divergir? Será isto plutocracia? Como poderia então um governo que faz praça
de suas bases populares, prestigiar-se com o sonhado apoio de um partido (UDN)
de eleitorado
asseado, e com sua força moral tirar a nação do abismo em que se
acha”.
(citado em BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A UDN e o udenismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p.
271)
16-Jornal das Moças, revista destinada ao público
feminino, oferece uma perspectiva para suas leitoras (2 de abril de 1959):
“O marido perfeito está ao nosso alcance, se cuidarmos de
seu bom humor e não considerarmos nunca como uma obrigação- ou como uma coisa
natural- sua eventual colaboração nos trabalhos domésticos. O trabalho caseiro é nosso, o marido tem o
seu”.
(citado em BASSANEZI, Carla. Mulheres dos anos dourados.
In: História das mulheres no Brasil.
São Paulo: Contexto, 2002, p. 626)
17-Humberto de Alencar Castelo Branco (1897-1967)- Poucas
semanas antes de se tornar ditador, o general destila seu reacionarismo
hidrófobo em circular reservada:
“Entraram as Forças Armadas numa revolução para entregar o
Brasil a um grupo que quer dominá-lo para mandar e desmandar e mesmo para gozar
o poder? Para garantir a plenitude do grupamento pseudo-sindical, cuja cúpula
vive na agitação subversiva cada vez mais onerosa aos cofres públicos? Para submeter a nação ao comunismo de
Moscou? Isto, sim, é que seria antipátria, antinação e antipovo”.
(citado em BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. O governo João Goulart: as lutas sociais no
Brasil, 1961-1964. Rio de Janeiro:
Revan; Brasília, UnB, 2001, pp. 166/167)
18-Roberto Marinho (1904-2003) explica como ajudou a
salvar a democracia através da ditadura:
“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os
anseios nacionais, de preservação
das instituições democráticas (!!!), ameaçados pela radicalização
ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por
tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso
desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura que
deverá consolidar-se com a posse do futuro presidente”.
(O Globo, editorial de 7 de outubro de 1984)
19-Jânio
Quadros (1917-1992)- O “Sr. Forças Ocultas" viaja na maionese com o objetivo
de mobilizar os conservadores em torno de sua candidatura à Prefeitura de São
Paulo (setembro de 1985):
“Enfrentamos uma conspiração de comunistas e comunistóides
que persistem em desmoralizar militares de alta patente e civis que combatem o
comunismo”.
(citado em SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p. 510)
20-Miguel Reale (1910-2006)- O ilustre jurista mostra sua
visão “doce” sobre a colonização:
Mas o importante é que em Casa-Grande & Senzala nós temos
uma visão realista da sociedade colonial. Faltando mulheres
brancas, as mulheres negras ocuparam o cenário. Havia uma vida
sexual inegavelmente condicionando o relacionamento social. Além do grande
apetite sexual do senhor de engenho, tinha ele à sua
disposição a doçura das escravas.
21- Nivaldo Cordeiro, colunista do Mídia sem Máscara,
apresenta sua versão apologética de “nossa” última ditadura:
“É bom lembrar que os militares brasileiros, que detinham o
poder, voluntariamente o devolveram aos civis, não sem antes pôr para correr os
traidores da pátria. Em gesto de grandeza instituíram a Lei da Anistia, que a
cambada terrorista agora quer anular para tornar réus aqueles generosos
combatentes. Não se lembram do mal que praticaram. De tudo fazem peça de
propaganda contra os militares vencedores”.
22-Klauber Cristofen Pires, também do Mídia sem Máscara, e
suas elucubrações sobre a rede de ensino:
No mínimo, as crianças e os jovens iam pra escola para
aprender – e aprendiam mesmo(!) – coisas como Matemática, Português, Ciências e
Línguas, mas muito mais do que isto, aprendiam a respeitar os mestres, a cuidar
do patrimônio público e a serem patriotas. Toda sexta-feira era dia de cantar o
hino nacional. Hoje as escolas não passam de bocas de fumo onde os jovens
sofrem o assédio sexual da ideologia gayzista e sexualista e onde a única
disciplina é a luta de classes marxista.
23-Heitor de Paola- O psicanalista do Mídia sem Máscara faz
uma “análise” bem heterodoxa do quadro partidário brasileiro:
Assim estão os anestesiados liberais e conservadores brasileiros:
presos entre comunistas 'bonzinhos' do PSDB e 'mauzinhos' do
PT, sentem-se tentados a entregar o seu voto aos primeiros, enquanto - como
bem o diz Garrido - eles vão deslocando o eixo de opções cada vez mais à
esquerda!
24-Ipojuca Pontes- Cineasta da extrema direita lamenta a
tentativa abortada de se produzir mais um panfleto pró-1964:
Resumo da ópera: numa era em que a
história política e militar do Brasil contemporâneo vem sendo contada por tipos
como Elio Gaspari - um ex-repórter de "Novos Rumos", antigo panfleto
comunista -, se constituiu erro grave - mesmo imperdoável - não se ter
publicado, para o amplo conhecimento público, "O Livro Negro do Terrorismo
no Brasil". Com a sua edição, provavelmente seria mais difícil para Lula e
os revanchistas do PT, uma legenda composta por comunistas corruptos e
terroristas das mais diversas facções, criarem o famigerado Programa Nacional
dos Direitos Humanos e sua "Comissão da Verdade", com o objetivo
canalha de revogar a Lei da Anistia, acuar as Forças Armadas e punir os
militares que salvaram o país das garras do comunismo. Afinal, lidando com a ralé vermelha, a verdade histórica deve ser
dada a conhecer, obrigatoriamente, custe o que custar.
25- Diogo Mainardi, dispensando explicações:
Analisando a
campanha de Canudos, Euclides da Cunha delineou perfeitamente o caráter
nacional. Os fanáticos de Antônio Conselheiro eram uns “broncos”, uns
“primitivos”, uns “retardatários”, uns “retrógrados”, uns “impotentes”, uns
“passivos”. Eles eram “uma turba de neuróticos vulgares”, de “desvairados”, de
“desequilibrados incuráveis”. Eles eram “uma gente ínfima e suspeita, avessa ao
trabalho, vezada à mândria e à rapina”. Eles eram dotados de uma “moralidade
rudimentar”, com uma série de “atributos que impediam a vida num meio mais
adiantado e complexo”. Eles eram um retorno “ao estádio mental dos
tipos ancestrais da espécie”. Euclides da Cunha compreendeu a mente e o
comportamento dos brasileiros. Ao contrário de mim, ele jamais teria errado o
resultado eleitoral.
26- O deputado federal Jair
Bolsonaro revoluciona a psicologia:
“Quando se perde o argumento me acusam de estar à procura de
votos. Se posso mudar o comportamento de um filho agressivo ou desrespeitoso por que não poderia mudar o efeminado com a mesma
atitude? Homossexualismo, como regra, é
comportamento e não genética”.
27-Julio Severo- O pastor ultra-homofóbico nos
revela que os três principais candidatos na última eleição presidencial eram
comunistas a serviço do rabudo:
Na minha humilde opinião, a
solução para o Brasil é o povo chorar, jejuar e sair às ruas, pois o marxismo
demoníaco
está - seja através de Dilma, Serra ou Marina - com o controle total desta
eleição presidencial. Só Jesus Cristo pode salvar o Brasil.
28- Félix Maier, outro colunista
do MSM, “corrige” autodefinições alheias para “combater o racismo”:
O que se estranha é que os ditos grupos de "defesa de
afrodescendentes" queiram chamar de negra, p. ex., uma morena como Thaís Araújo
ou Camila Pitanga. Elas têm, digamos, uns 50% de sangue branco e outros 50% de
sangue negro. São, naturalmente, "morenas", não "negras",
como muitos (racistas de cor?) querem impor. Chamá-las de "negras"
equivale a chamá-las também de "brancas", o que efetivamente elas
também não são. Nesse mesmo erro incorreu Paula Barreto, branca, filha do
produtor de cinema Luís Carlos Barreto, que se casou com o jogador de futebol
Cláudio Adão, e que não aceita a denominação do termo "pardo":
"Tenho horror a ele. É feio, preconceituoso. Meus filhos são negros e são
felizes" (in Racismo Cordial - A mais completa análise sobre preconceito
de cor no Brasil, Editora Ática, São Paulo, 1995. pg. 38). Pelo visto, virou mesmo moda de muito
"moreno-claro" se apresentar como "negro", só para acompanhar a onda "politicamente correta"
em voga. Colocar uma cor acima da outra é racismo puro.
29- Reditario
Cassol, suplente de senador em exercício pelo PP de Rondônia, a favor da
oficialização dos castigos físicos nas prisões (sessão de 06/10/2011):
“Nós temos de fazer o nosso
trabalho, ilustre presidente e nobres senadores, modificar um pouco a lei aqui
no nosso Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias
que trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter o Brasil de pé. (...)
E não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar
atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem
antigamente”.
Postado
por Dom Bertrand em www.paznocampo.org.br/blog/blog_db.asp
30- Durval
Lourenço Pereira Júnior, produtor do documentário O Lapa Azul, descreve como a
subversiva televisão brasileira contribui para o sucesso da conspiração
nacional da esquerda:
“Para mudar este
quadro, é preciso lançar no seio da sociedade o vírus da discórdia e da
contestação dos valores familiares, éticos e religiosos. A televisão, como
formadora de opinião, tem participação intensa nesse processo, particularmente
com a dramaturgia das novelas e sua temática cada vez
mais ousada e libertina. A todo momento afloram na mídia uma série de
novas ‘questões sociais’: como a do ‘beijo homossexual’; da liberação do uso de
drogas; da ‘luta em defesa das minorias’; sem-terra, sem-teto, negros,
indígenas, homossexuais, e por aí vai. Quem por acaso acompanhar as constantes
passeatas e manifestações públicas que envolvem tais questões, há de perceber a
grande quantidade de bandeiras de partidos políticos. Quase todas na cor
vermelha, é claro”.
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