segunda-feira, 30 de abril de 2012

Trinta pérolas do reacionarismo brasileiro


                                               (Miguel Reale em seus tempos de integralista)

     No dia 9 de abril, reuni rapidamente algumas anotações guardadas no Orkut para produzir os "Trinta estímulos para nunca votar na direita".  Pelo pouco esforço e pela falta de maiores pretensões, pensei que seria uma postagem simples, lida talvez por trinta ou quarenta pessoas.  Surpresa: o texto teve centenas de acessos e foi copiado em diversos sites e comunidades virtuais.  Coletei, então, mais dados para uma espécie de reprise, prestigiando somente com reacionários tupiniquins.  Não me acusem, por favor, de patriotada.  O objetivo é apenas reforçar o que já disse há três semanas: nunca, nunca mesmo, votem na direita!
     Registro meu agradecimento aos colunistas do Mídia sem Máscara pelo fornecimento involuntário, mas gratuito, de matéria-prima.

1-José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838): um dos fundadores do Estado brasileiro (azar o nosso) formula suas propostas de “integração social”:

“Seria útil admitir que os pais dos índios bravos que quiserem reconhecer o domínio português possam sujeitar os filhos a uma espécie de domesticidade ou escravidão temporária que não deve exceder cinco anos: tempo suficiente para educar os filhos a uma vida mais laboriosa, e indenizar-se o patrão do preço, porque o houve”.

(SILVA, José Bonifácio de Andrada e. Projetos para o Brasil/organização Miriam Dolhnikoff. São Paulo: Companhia das Letras; Publifolha, 2000, p. 68)

2-Manuel Caetano Almeida de Albuquerque, constituinte de 1823, define quem pode ou não ser cidadão, na visão dos plantadores escravistas:

“Pretender que sejam cidadãos brasileiros todos os membros da sociedade, é querer confundir as ideias: seria bom que todos fossem cidadãos, mas não é isto uma verdadeira quimera?  Em um país, onde há escravos, onde uma multidão de negros arrancados da costa d’África, e d’outros lugares, e forma parte das famílias, como é possível que haja essa divisão? [...] Como seremos nós os que desapreciaremos o título de cidadão brasileiro, dando-o imediatamente a todo o indivíduo?”

(citado em SLEMIAN, Andréa.  Impasses na construção da cidadania.  In: Independência: história e historiografia/org. István Jancsó.  São Paulo: Hucitec; Fapesp, 2005, p. 839)     

3-João Maurício Wanderley (1815-1889), barão de Cotegipe, protesta contra o tímido abolicionismo gradual da década de 1860:

“O que se vê hoje é uma propaganda da abolição a se estender por toda parte.  Avançando o Governo imperial nessa ideia, não já há mais pena capital contra escravos que se execute.  Todos os assassinatos por eles cometidos são seguidos agora do perdão do Poder Moderador... Não será isso um plano para quebrar antes do tempo os laços de obediência que prendem o escravo ao seu senhor?”.

(citado em GERSON, Brasil.  A escravidão no Império.  Rio de Janeiro: Pallas, 1975, p. 125)

4-João Manuel Pereira da Silva (1817-1898)- Um ex-dirigente do Partido Conservador do Império e ex-conselheiro de Pedro II enaltece, em seu livro de memórias, a índole dos senhores de escravos e o valor dos cativos que respeitavam as regras da escravidão:

“Não se encarecem bastante as qualidades humanitárias do coração brasileiro.  Pequenas exceções não lhes devem embotar o brilho.  As numerosas alforrias espontâneas, realizadas desde 1871, provavam não somente a generosidade de suas almas, como os desejos de tornar os escravos morigerados, trabalhadores, e agradecidos, concedendo-lhes a liberdade, e estabelecendo-os como exemplo e prêmio para os que restavam no cativeiro e que procedessem regularmente. 

(PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Memórias do meu tempo.  Brasília: Senado Federal, 2003, pp. 557/558)

5-Abílio César Borges (1824-1891), barão de Macaúbas, temia (em 1856) que o aumento da escolaridade dos pobres resultasse em subversão:

“Distribuída com muita profusão e pouco discernimento, a educação secundária inspira aos mancebos das classes inferiores o desprezo de seus iguais e o desgosto de seu estado, granjeando-lhes uma espécie de enganadora superioridade que mais não lhes permite contentarem-se com uma existência obscura, e que entretanto não lhes dá essa superioridade real que poucos homens têm recebido da natureza, e que nenhuma educação poderia adquirir: e destarte ela povoa a sociedade de membros sem préstimos, que lhe levam o espírito de insubordinação, o desejo de mudanças e uma ambição inquieta e vaga a que não pode satisfazer uma situação sempre incerta e que se move em todos os sentidos para adquirir abastança ou autoridade”.

(citado em SAVIANI, Dermeval.  História das ideias pedagógicas no Brasil.  Campinas: Autores Associados, 2010, p. 153)  

6-Sílvio Romero (1851-1914), ensaísta sergipano, apresenta suas propostas para o povoamento do Brasil:

“Creio, com os mestres, Ammon, Livi, Woltmann, Lapouge, Niceforo, que os bons elementos ‘eugênicos’, preponderantemente arianos no Mundo Ocidental, vão sendo assustadoramente gastos pelo mestiçamento desastrado com elementos indestrutíveis que tendem a crescer.  Maior, evidentemente, é o perigo em terras, como as do Novo Mundo, povoadas pelos processos postos em prática, especialmente no Brasil.  Daí, a urgentíssima necessidade da colonização da forma indicada.  Daí, finalmente, a necessidade de seleção, que já vai sendo, seja dito de passagem, praticada em certos centros anglo-americanos, saxônicos e germânicos, contra a reprodução dos degenerados, loucos, epiléticos, tuberculosos, alcoólicos, morféticos”.

(ROMERO, Sílvio.  Realidades e ilusões no Brasil: Parlamentarismo e presidencialismo e outros ensaios.  Petrópolis: Vozes; Aracaju: Governo do Estado de Sergipe, 1979, p. 320) 

7-O Dr. Nina Rodrigues (1862-1906) defende uma maioridade penal “tardia” para os brasileiros com um argumento sui generis:

“Não há, portanto, maior contrassenso do que pedir, em nome das nossas raças inferiores e da inferioridade da nossa cultura mental, que nos códigos penais brasileiros se marque à menoridade um prazo maior do que o aceito para as raças europeias.  Os povos civilizados mais cultos, o inglês, o italiano, o alemão, por exemplo, cujas cerebrações devem ser de mais lento desenvolvimento, se contentam com sete, nove, doze anos; no Brasil, por causa de suas raças selvagens e bárbaras, o limite de quatorze anos ainda era pequeno!”

(RODRIGUES, Nina.  As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil.  Bahia: Imprensa Popular, 1894, pp. 134/135)   

8-Euclides da Cunha (1866-1909)- O célebre escritor e repórter rende seu tributo ao racismo científico:

“A mistura de raças mui diversas é, na maioria dos casos, prejudicial.  Ante as conclusões do evolucionismo, ainda quando reaja sobre o produto o influxo de uma raça superior, despontam vivíssimos estigmas da inferior.  A mestiçagem extremada é um retrocesso.  O indo-europeu, o negro e o brasílio-guarani ou o tapuia, exprimem estágios evolutivos que se fronteiam, e o cruzamento, sobre obliterar as qualidades preeminentes do primeiro, é um estimulante à revivescência dos atributos primitivos dos últimos.  De sorte que o mestiço- traço de união entre as raças, breve existência individual em que se comprimem esforços seculares- é, quase sempre, um desequilibrado”.

(CUNHA, Euclides da.  Os sertões.  São Paulo: Círculo do Livro, p. 91)

9-Cândido Mota, diretor do Instituto Disciplinar de São Paulo no início do século XX, associa criminalidade e hereditariedade e praticamente afirma que não há nada a fazer:

“A hereditariedade mostra que crime, loucura, alcoolismo, nervosismo são anéis de uma mesma cadeia.  Encontram-se [sic] quase sempre nos antecedentes hereditários dos menores viciosos ou criminosos uma tara que explica sua anomalia.  Esta influência da hereditariedade física ou moral pesa tanto mais acabrunhadoramente sobre o menor quanto mais ele vê em seus pais, como em um espelho, o reflexo de seus próprios vícios.  Assim, a influência modificadora da educação não pode, nestes casos, agir eficazmente sobre esta criança, contrariada, como é, pela influência nefasta dos pais e do meio”.

(citado em VIANNA, Adriana de Resende B.  O mal que se adivinha: polícia e menoridade no Rio de Janeiro, 1910-1920.  Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999, pp. 146/147)

10-Oliveira Viana- O sociólogo elitista fantasia sobre a colonização paulista no Rio Grande do Sul:

“Pastores em grande escala, eles têm, socialmente, o sentido aristocrático do landlord,o orgulho da sua pureza genealógica, conjuntamente com o gosto da solidão e do isolamento”.

(citado em SODRÉ, Nelson Werneck.  A ideologia do colonialismo e seus reflexos no pensamento brasileiro.  Petrópolis: Vozes, 1984, p. 197)

11-Juarez Távora (1898-1975)- Um dos expoentes do Movimento Tenentista prega a tutela sobre o “populacho”:

“A História não cita, como regra, exemplos de revoluções vitoriosas, em que a força armada não tenha precedido o povo ou, pelo menos, com ele fraternizado, no momento das pugnas decisivas.  E essa interferência benéfica da força armada não se tem limitado apenas a permitir ao povo descartar-se de seus tiranos: tem valido, no meio de desordens generalizadas que caracterizam essas crises sociais, como um escudo protetor da nação contra os excessos da indisciplina popular.  A França de 89 e a Rússia de nossos dias pagaram tributos caríssimos de sangue à sede de vingança das massas oprimidas, enquanto o delírio da demagogia não se submeteu à influência moderadora do elemento militar.  E quem, entre nós, seria capaz de prever as últimas consequências da subversão social criada pelo predomínio incontrastável do populacho?  Será essa a revolução que admitem os nossos políticos?”

(citado em FAUSTO, Boris. A revolução de 1930.  São Paulo: Brasiliense, 1991, pp. 65/66)

12-Armando de Salles Oliveira (1887-1945)- Um dos líderes da oligarquia paulista, que pretendia concorrer à Presidência da República, escancara seus amores pelo nazifascismo (25/01/1936):

"Olhando para o que se passa nos grandes países, vemos que, para imprimir novo entusiasmo à mocidade, os nacionalismos de todos os matizes assenhoram-se da educação, dirigem-na e fazem dela uma irresistível força de disciplina e solidariedade. A Itália (...) dá caráter militar à severa educação de seus filhos. Na Alemanha, o Estado apodera-se da mocidade e impõe-lhe o culto da guerra".

(citado em BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita.  A UDN e o udenismo.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 246) 

13- Adolfo Morales de Los Rios Filho (1887-1973)- O cronista do Rio Imperial extrapola em seu etnocentrismo (edição original de 1946):

“Outra diferença fundamental existente entre os atos fetichistas realizados nas terras africanas e os levados a efeito no Brasil é que o culto genuíno dos negros aqui se transforma em culto híbrido: mistura de rito pagão, grosseiro e brutal, com certas cerimônias peculiares à religião católica”.

(LOS RIOS FILHO, Adolfo Morales.  O Rio de Janeiro imperial.  Rio de Janeiro: Topbooks, 1946, p. 501) 

14- Manoel Rodrigues Ferreira, jornalista e historiador, atribui as mazelas do país em pleno governo Dutra (o texto original é de 1950) à derrubada da monarquia:

“O povo brasileiro foi submetido ao mais violento impacto que podia ser produzido por uma revolução que subverteu nas suas bases um regime político, uma estrutura política sobre a qual repousava solidamente a unidade nacional.  Naqueles dias tumultuosos, se o Brasil não se subdividiu em republiquetas independentes, pode-se atribuir tal fato não a um milagre, mas sim à verdadeira vocação que tem para a unidade o povo brasileiro.  O que não obstou que a atitude anti-histórica dos republicanos fosse a responsável pelos males sofridos pelo país até os dias de hoje, durante mais de meio século, portanto”.

(FERREIRA, Manoel Rodrigues.  A evolução do sistema eleitoral brasileiro.  Brasília: Senado Federal, 2001, pp. 321/322)

15-A revista Anhembi, editada por simpatizantes da UDN, transparente em seu elitismo tosco, na edição de outubro de 1952:

“Está se conhecendo entre nós certa confusão no conceito de povo.  Talvez o povo não se constitua apenas do rebotalho que os demagogos cortejam com promessas utópicas.  É muito possível que não pertencendo ao populacho, os homens de colarinho e gravata sejam também povo.  Ou não o serão só porque sabem ler, pensar, divergir?  Será isto plutocracia?  Como poderia então um governo que faz praça de suas bases populares, prestigiar-se com o sonhado apoio de um partido (UDN) de eleitorado asseado, e com sua força moral tirar a nação do abismo em que se acha”.

(citado em BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita.  A UDN e o udenismo.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 271)   

16-Jornal das Moças, revista destinada ao público feminino, oferece uma perspectiva para suas leitoras (2 de abril de 1959):

“O marido perfeito está ao nosso alcance, se cuidarmos de seu bom humor e não considerarmos nunca como uma obrigação- ou como uma coisa natural- sua eventual colaboração nos trabalhos domésticos.  O trabalho caseiro é nosso, o marido tem o seu”.

(citado em BASSANEZI, Carla.  Mulheres dos anos dourados.  In: História das mulheres no Brasil.  São Paulo: Contexto, 2002, p. 626)  

17-Humberto de Alencar Castelo Branco (1897-1967)- Poucas semanas antes de se tornar ditador, o general destila seu reacionarismo hidrófobo em circular reservada:

“Entraram as Forças Armadas numa revolução para entregar o Brasil a um grupo que quer dominá-lo para mandar e desmandar e mesmo para gozar o poder? Para garantir a plenitude do grupamento pseudo-sindical, cuja cúpula vive na agitação subversiva cada vez mais onerosa aos cofres públicos?  Para submeter a nação ao comunismo de Moscou? Isto, sim, é que seria antipátria, antinação e antipovo”.

(citado em BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz.  O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil, 1961-1964.  Rio de Janeiro: Revan; Brasília, UnB, 2001, pp. 166/167)

18-Roberto Marinho (1904-2003) explica como ajudou a salvar a democracia através da ditadura:

“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais, de preservação das instituições democráticas (!!!), ameaçados pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada.  Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição.  Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura que deverá consolidar-se com a posse do futuro presidente”.

(O Globo, editorial de 7 de outubro de 1984)   

19-Jânio Quadros (1917-1992)- O “Sr. Forças Ocultas" viaja na maionese com o objetivo de mobilizar os conservadores em torno de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo (setembro de 1985):

“Enfrentamos uma conspiração de comunistas e comunistóides que persistem em desmoralizar militares de alta patente e civis que combatem o comunismo”.
(citado em SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p. 510)

20-Miguel Reale (1910-2006)- O ilustre jurista mostra sua visão “doce” sobre a colonização:

Mas o importante é que em Casa-Grande & Senzala nós temos uma visão realista da sociedade colonial. Faltando mulheres brancas, as mulheres negras ocuparam o cenário. Havia uma vida sexual inegavelmente condicionando o relacionamento social. Além do grande apetite sexual do senhor de engenho, tinha ele à sua disposição a doçura das escravas.


21- Nivaldo Cordeiro, colunista do Mídia sem Máscara, apresenta sua versão apologética de “nossa” última ditadura:

“É bom lembrar que os militares brasileiros, que detinham o poder, voluntariamente o devolveram aos civis, não sem antes pôr para correr os traidores da pátria. Em gesto de grandeza instituíram a Lei da Anistia, que a cambada terrorista agora quer anular para tornar réus aqueles generosos combatentes. Não se lembram do mal que praticaram. De tudo fazem peça de propaganda contra os militares vencedores”. 


22-Klauber Cristofen Pires, também do Mídia sem Máscara, e suas elucubrações sobre a rede de ensino:

No mínimo, as crianças e os jovens iam pra escola para aprender – e aprendiam mesmo(!) – coisas como Matemática, Português, Ciências e Línguas, mas muito mais do que isto, aprendiam a respeitar os mestres, a cuidar do patrimônio público e a serem patriotas. Toda sexta-feira era dia de cantar o hino nacional. Hoje as escolas não passam de bocas de fumo onde os jovens sofrem o assédio sexual da ideologia gayzista e sexualista e onde a única disciplina é a luta de classes marxista.


23-Heitor de Paola- O psicanalista do Mídia sem Máscara faz uma “análise” bem heterodoxa do quadro partidário brasileiro:  

Assim estão os anestesiados liberais e conservadores brasileiros: presos entre comunistas 'bonzinhos' do PSDB e 'mauzinhos' do PT, sentem-se tentados a entregar o seu voto aos primeiros, enquanto - como bem o diz Garrido - eles vão deslocando o eixo de opções cada vez mais à esquerda! 


24-Ipojuca Pontes- Cineasta da extrema direita lamenta a tentativa abortada de se produzir mais um panfleto pró-1964:
Resumo da ópera: numa era em que a história política e militar do Brasil contemporâneo vem sendo contada por tipos como Elio Gaspari - um ex-repórter de "Novos Rumos", antigo panfleto comunista -, se constituiu erro grave - mesmo imperdoável - não se ter publicado, para o amplo conhecimento público, "O Livro Negro do Terrorismo no Brasil". Com a sua edição, provavelmente seria mais difícil para Lula e os revanchistas do PT, uma legenda composta por comunistas corruptos e terroristas das mais diversas facções, criarem o famigerado Programa Nacional dos Direitos Humanos e sua "Comissão da Verdade", com o objetivo canalha de revogar a Lei da Anistia, acuar as Forças Armadas e punir os militares que salvaram o país das garras do comunismo. Afinal, lidando com a ralé vermelha, a verdade histórica deve ser dada a conhecer, obrigatoriamente, custe o que custar.
25- Diogo Mainardi, dispensando explicações:
Analisando a campanha de Canudos, Euclides da Cunha delineou perfeitamente o caráter nacional. Os fanáticos de Antônio Conselheiro eram uns “broncos”, uns “primitivos”, uns “retardatários”, uns “retrógrados”, uns “impotentes”, uns “passivos”. Eles eram “uma turba de neuróticos vulgares”, de “desvairados”, de “desequilibrados incuráveis”. Eles eram “uma gente ínfima e suspeita, avessa ao trabalho, vezada à mândria e à rapina”. Eles eram dotados de uma “moralidade rudimentar”, com uma série de “atributos que impediam a vida num meio mais adiantado e complexo”. Eles eram um retorno “ao estádio mental dos tipos ancestrais da espécie”. Euclides da Cunha compreendeu a mente e o comportamento dos brasileiros. Ao contrário de mim, ele jamais teria errado o resultado eleitoral.
26- O deputado federal Jair Bolsonaro revoluciona a psicologia:
“Quando se perde o argumento me acusam de estar à procura de votos. Se posso mudar o comportamento de um filho agressivo ou desrespeitoso por que não poderia mudar o efeminado com a mesma atitude? Homossexualismo, como regra, é comportamento e não genética”.
27-Julio Severo- O pastor ultra-homofóbico nos revela que os três principais candidatos na última eleição presidencial eram comunistas a serviço do rabudo:
Na minha humilde opinião, a solução para o Brasil é o povo chorar, jejuar e sair às ruas, pois o marxismo demoníaco está - seja através de Dilma, Serra ou Marina - com o controle total desta eleição presidencial. Só Jesus Cristo pode salvar o Brasil.
28- Félix Maier, outro colunista do MSM, “corrige” autodefinições alheias para “combater o racismo”:
O que se estranha é que os ditos grupos de "defesa de afrodescendentes" queiram chamar de negra, p. ex., uma morena como Thaís Araújo ou Camila Pitanga. Elas têm, digamos, uns 50% de sangue branco e outros 50% de sangue negro. São, naturalmente, "morenas", não "negras", como muitos (racistas de cor?) querem impor. Chamá-las de "negras" equivale a chamá-las também de "brancas", o que efetivamente elas também não são. Nesse mesmo erro incorreu Paula Barreto, branca, filha do produtor de cinema Luís Carlos Barreto, que se casou com o jogador de futebol Cláudio Adão, e que não aceita a denominação do termo "pardo": "Tenho horror a ele. É feio, preconceituoso. Meus filhos são negros e são felizes" (in Racismo Cordial - A mais completa análise sobre preconceito de cor no Brasil, Editora Ática, São Paulo, 1995. pg. 38). Pelo visto, virou mesmo moda de muito "moreno-claro" se apresentar como "negro", só para acompanhar a onda "politicamente correta" em voga. Colocar uma cor acima da outra é racismo puro.
29- Reditario Cassol, suplente de senador em exercício pelo PP de Rondônia, a favor da oficialização dos castigos físicos nas prisões (sessão de 06/10/2011):
“Nós temos de fazer o nosso trabalho, ilustre presidente e nobres senadores, modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter o Brasil de pé. (...) E não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem antigamente”.

Postado por Dom Bertrand em www.paznocampo.org.br/blog/blog_db.asp

30- Durval Lourenço Pereira Júnior, produtor do documentário O Lapa Azul, descreve como a subversiva televisão brasileira contribui para o sucesso da conspiração nacional da esquerda:

“Para mudar este quadro, é preciso lançar no seio da sociedade o vírus da discórdia e da contestação dos valores familiares, éticos e religiosos. A televisão, como formadora de opinião, tem participação intensa nesse processo, particularmente com a dramaturgia das novelas e sua temática cada vez mais ousada e libertina. A todo momento afloram na mídia uma série de novas ‘questões sociais’: como a do ‘beijo homossexual’; da liberação do uso de drogas; da ‘luta em defesa das minorias’; sem-terra, sem-teto, negros, indígenas, homossexuais, e por aí vai. Quem por acaso acompanhar as constantes passeatas e manifestações públicas que envolvem tais questões, há de perceber a grande quantidade de bandeiras de partidos políticos. Quase todas na cor vermelha, é claro”.

Em: http://www.escolasempartido.org/?id=38,1,article,2,230,sid,1,ch 

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